No final da semana passada a WeDo Technologies levou a Tróia representantes de 42 operadores móveis mundiais. A empresa do grupo Sonaecom organizou na península de Setúbal o seu sexto encontro de utilizadores e aproveitou para fazer um balanço dos 10 anos de actividade, que comemora em 2011.



Com 412 funcionários e 140 clientes em 78 países, a WeDo facturou em termos acumulados 302 milhões de euros e angariou 314 milhões de euros em encomendas. Posiciona-se actualmente no Top 3 mundial de Revenue Assurance e Fraud Management. A primeira área marca há vários anos a grande aposta da WeDo, a segunda é uma aposta mais recente, com uma linha de produtos no mercado desde 2008.



Com o objectivo anunciado com a última apresentação de resultados de duplicar as receitas e volume de encomendas nos próximos cinco anos, a WeDo quer também atingir novos mercados e novos sectores.


A estratégia passa por alargar cada vez mais o âmbito do negócio, de um conceito focado no Revenue Assurance, para um conceito de Business Assurance, respondendo a um conjunto mais diversificado de necessidades das empresas. A completar o RAID (nome do principal produto da empresa), a WeDo defende que cabem no conceito de Business Assurance, áreas como o Risk Management, Internal Security, Costumer Experience ou Margin Assurance.



No que se refere aos sectores endereçados, a WeDo também está a mudar e pretende posicionar-se cada vez mais como um player com soluções dirigidas a vários negócios, para além do sector das telecomunicações, onde a empresa nasceu e para o qual se dirigiu nos primeiros anos de vida. As soluções de garantia de receitas começam já hoje a chegar aos sectores de finanças, retalho e energia e este é um caminho que a empresa quer continuar a percorrer nos próximos anos.



Como explicou ao TeK Rui Paiva, CEO da tecnológica, são vários os sectores que tendem a confrontar-se com os problemas que as soluções da WeDo endereçam nas telecomunicações. Para chegar a estes sectores a empresa está a reforçar equipas e a aprender a linguagem de cada um dos novos domínios onde pretende lançar a oferta de Business Assurance.



O crescimento de encomendas e facturação, previsto pela WeDo para os próximos cinco anos de vida, deverá ser assegurado pela consolidação do negócio em novos domínios (novos sectores e novas áreas), pelo impacto do desenvolvimento de novas tecnologias e pelos ganhos do crescimento da actividade em novos mercados.



Ainda sem presença nos Estados Unidos, a WeDo pretende até final do ano entrar no mercado norte-americano, por via de uma aquisição. Várias possibilidades têm sido analisadas, sendo que há uma mais provável e com negociações mais avançadas, adiantou ainda Rui Paiva ao TeK, à margem do Worldwide User Group 2011.



"Nos Estados Unidos precisamos de comprar clientes para ter mais clientes", explicou o gestor durante o evento, onde também admitiu a intenção de reforçar presença na Ásia, região onde a WeDo já conta com dois escritórios. Como explicou, na Ásia o objectivo passa sobretudo por reforçar a capacidade de dar resposta a um mercado tão grande.



A WeDo complementa o RAID com uma oferta de Business Support Systems e soluções, onde tem vindo a fornecer soluções de gestão de roaming, controlo de crédito, retenção de dados, entre outras.



Na área core de revenue assurance a empresa estreou em Fevereiro uma oferta dirigida a operadores com menos de um milhão de clientes, que embora endereçada a um mercado que representa apenas um terço do total, é também um dos elementos contabilizados pela empresa na equação de crescimento para os próximos anos.

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