De acordo com informação hoje divulgada pelo regulador das comunicações electrónicas, a Anacom, a Zon angariou entre Janeiro e Março deste ano 95 por cento dos novos clientes do serviço fixo de telefonia em acesso directo. A evolução valeu-lhe um crescimento de 1,4 por cento na quota de mercado relativa a este tipo de ligações.



A Zon passou a controlar 15 por cento dos clientes em acesso directo, apenas um por cento menos que o grupo Sonae.com que face ao trimestre anterior perdeu 0,6 por cento, para chegar ao final de Março com 16 por cento do mercado.



No trimestre o grupo PT - que continua a liderar o mercado de comunicações fixas em acesso directo - também perdeu clientes, reduzindo a quota de 57,6 por cento para 56,7 por cento. Os restantes prestadores considerados mantiveram a mesma posição no mercado fixo de acesso directo, com excepção da Vodafone que cresceu no número de clientes geridos 0,1 por cento, passando a controlar 4,2 por cento do mercado.



Os números divulgados pela Anacom revelam ainda que, numa comparação com o período homólogo, o número de acessos fixos instalados a pedido do cliente aumentou 3,6 por cento (face ao trimestre anterior também cresceu, 1,1 por cento). Para a evolução contribuíram fortemente os acessos gerados por via das ofertas mais recentes disponíveis no mercado. O VoIP e serviços baseados em tecnologias GSM/UMTS merecem o destaque da Anacom. No primeiro, as novas instalações aumentaram 110 por cento e nos serviços suportados em tecnologias GSM/UMTS em ambiente fixo 6,3 por cento.


No final de Março existiam no país 4,180 milhões de acessos telefónicos instalados a pedido do cliente, representativos de uma penetração de 39,3 acessos por cada 100 habitantes. Neste universo existiam 3,4 milhões de contas fixas em acesso directo, mais 6,9 por cento que no mesmo período do ano passado.


Nos primeiros três meses do ano o tráfego total de voz originado na rede fixa rondou os dois mil milhões de minutos, o que se traduziu em reduções do volume de minutos e de chamadas. O decréscimo foi de 1,9 e 1,5 por cento, respectivamente, face aos três meses anteriores.