Na Microsoft Portugal desde 2011, Ana Maria Lopes assumiu recentemente a direção do Negócio de Pequenas e Médias Empresas na subsidiária portuguesa, substituindo na função Mauro Xavier que passa a gerir a área governamental em toda a Europa.
Ana Maria Lopes é a nova diretora do negócio de Pequenas e Médias Empresas na Microsoft Portugal, ficando responsável pela definição e implementação da estratégia da subsidiária para o segmento.
Com mais de 20 anos de experiência profissional e na Microsoft Portugal desde 2010, a nova diretora era responsável pela relação da companhia com mais de 400 empresas, tendo a seu cargo uma equipa de 20 pessoas que asseguravam a relação contratual, licenciamento, serviços e marketing com aquelas empresas.
Quando entrou para a Microsoft Portugal, a sua missão era assegurar a relação com os principais bancos portugueses.
Perante a mudança de funções, Ana Maria Lopes falou ao TeK dos desafios que se podem adivinhar e sobre a importância estratégica que esta área de negócio assume na Microsoft e mais especificamente no mercado português.
TeK: Que importância têm as PMEs para o negócio da Microsoft neste momento?
Ana Maria Lopes: As PMEs têm um papel de extrema relevância para a Microsoft. Representam um volume de negócios significativo no nosso mercado empresarial e são, a nível mundial, um dos mais importantes vetores de crescimento da Microsoft. No ano fiscal que terminámos em junho último, o sector das PMEs cresceu dois dígitos mundialmente.
TeK: Como carateriza as PMEs em Portugal? Em que "estado" estão, que desafios enfrentam?
Ana Maria Lopes: Desde o início da crise económica e financeira que atingiu o nosso país, as PMEs enfrentam, de um modo geral, uma quebra drástica na procura interna dos seus produtos e serviços, e crescentes dificuldades de acesso ao crédito, a par de uma pesada carga fiscal.
A internacionalização foi a resposta óbvia de muitas das nossas PMEs a estes desafios, bem como a otimização das suas estruturas produtivas e a redução de custos. A inovação tecnológica, a qualificação dos recursos humanos e a aplicação dos mais modernos conceitos de gestão são fundamentais para o aumento da competitividade das nossas empresas.
As soluções e serviços da Microsoft e, sobretudo a nossa oferta Cloud são, seguramente, veículos fundamentais na concretização destes objetivos.
TeK: E quais pensa serem os principais desafios nas suas novas responsabilidades?
Ana Maria Lopes: Julgo que o principal desafio é garantir que a Microsoft é percecionada pelas nossas PMEs como o parceiro tecnológico certo para as acompanhar nesta fase de mudança, nomeadamente, no que diz respeito à adoção das tecnologias Cloud, cujo contributo para potenciar o crescimento e competitividade do negócio das PMEs em Portugal é, em meu entender, inquestionável.
Estamos convictos que podemos apoiar as nossas PMEs. Cabe-nos demonstrar, em colaboração com os nossos parceiros, a valia das nossas soluções Cloud, como podem melhorar a sua eficiência operacional, facilitar o acesso à informação em qualquer lugar, melhorar a colaboração entre as equipas, diminuir custos, e sobretudo, aumentar as vendas. Considero também relevante referir que funcionam num modelo "pay as you go", que se adapta às necessidades específicas de cada empresa e a cada momento da sua vida, prescindindo da necessidade de investimentos iniciais. Acreditamos que este modelo é essencial no contexto em que operam as nossas empresas.
A Microsoft está a acompanhar as nossas PMEs e a adaptar-se às suas necessidades e não o contrário.
Pessoalmente, encaro esta fase como extremamente desafiante e estimulante e tenho absoluta confiança de que a Microsoft apresenta actualmente o modelo mais estruturado, completo e competitivo para ajudar as nossas PMEs neste processo de transformação.
TeK: Que linhas estratégicas poderão ser adotadas para o mercado português?
Ana Maria Lopes: Do ponto de vista estratégico, é nosso objetivo desenvolver e consolidar a nossa comunidade de parceiros para que esta disponha do conhecimento e das competências necessários para demonstrar o valor e os benefícios das nossas soluções junto dos nossos clientes.
É através desta rede especializada de parceiros e das suas soluções que faremos chegar às empresas os nossos serviços Cloud e demonstraremos o impacto positivo que esta oferta poderá representar tanto nas suas operações atuais, como na concretização da sua estratégia de médio e longo prazo.
É nosso objetivo posicionar a Microsoft Portugal como uma referência na transformação do ecossistema de Parceiros e Clientes e na sua transição para a Cloud.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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