A eficiência e redução de consumo estão entre as prioridades do desenvolvimento da HP na área de impressão. A fabricante tem vindo a revelar uma série de iniciativas e produtos que minimizam a energia consumida, a utilização de papel e aumentam a reciclagem dos resíduos.
Entre os anúncios mais recentes está a ferramenta de análise de eficiência, o "Carbon Footprint Calculator" que permite aos utilizadores perceberem o impacto ambiental das impressões realizadas, racionalizando este recurso.
José Correia, diretor da área de IPG da HP Portugal, explica ao TeK a estratégia da empresa nesta área e a sua aplicação em Portugal, mas fala também da redução das vendas no segmento e do crescimento do cloud printing.
TeK: A HP lançou recentemente a iniciativa Eco Solutions para minimizar o impacto ambiental da impressão. As empresas portuguesas estão a mostrar interesse?
José Correia: Já há algum tempo que a questão ambiental faz parte dos pressupostos inerentes a um processo de reformulação do parque de impressão por parte dos nossos clientes. A HP normalmente trabalha com os seus clientes, não só na vertente de redução de custos, mas também na vertente da sustentabilidade ambiental, como seja a redução do consumo de papel, consumo energético ou tratamento ecológico de resíduos como sejam os consumíveis usados.
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TeK: Estas ferramentas destinam-se a todo o tipo de empresas ou apenas as que têm grandes parques de impressão vão sentir impactos positivos?
José Correia: A redução do impacto ambiental deve ser uma preocupação de todas as empresas, independentemente da sua dimensão ou área de atuação, e no final as reduções serão sempre proporcionais aos consumos existentes.
Substituir um equipamento antigo por outro que consome 10 vezes menos energia é tão eficaz numa pequena empresa como numa grande, e a HP pode ajudar com as ferramentas que possui.
TeK: Com o aumento da fatura da energia - e o peso que este custo tem nos custos de TI -, qual a redução que as novas soluções de impressão da HP conseguem obter, sobretudo quando combinadas com outras formas de reduzir desperdício e otimizar a impressão?
José Correia: Depende muito da antiguidade e características do parque de impressão existente, mas já realizámos projetos onde conseguimos uma redução do consumo de energia de 90% e menos 50% no consumo de papel. Tudo combinado podemos alcançar até 30% na redução dos custos de impressão.
TeK: Sente que as opções "verdes" já fazem parte da equação dos CIOs na aquisição de soluções de TI - e especificamente de impressão - ou o custo imediato ainda tem um peso maior do que opções sustentáveis a médio e longo prazo?
José Correia: Face à situação de redução de orçamentos para IT que todas as empresas enfrentam hoje em dia, eu diria que a componente do custo tem um peso principal, no entanto uma solução ambientalmente mais eficiente, não tem de ser mais cara, antes pelo contrario, normalmente contribuem de uma forma bastante positiva para a redução de custos imediatos.
TeK: Olhando para o mercado de impressão como um todo em Portugal, qual é o balanço que faz de 2011 e quais as expectativas para 2012?
José Correia: Embora ainda não existam dados finais do último trimestre de 2011, tudo indica que em principio se venderam entre -3% e -5% unidades do que em 2010. No entanto, verificou-se uma descida mais acentuada nos consumos e nas páginas impressas nas empresas. Esta situação tem origem na necessidade de redução de custos nas empresas, no aumento do desemprego e também na diminuição da atividade económica, três fatores que afetam muito diretamente o mercado de impressão em Portugal.
TeK: As soluções de managed services vão continuar a crescer?
José Correia: Sem dúvida. É uma das áreas onde a empresas continuarão a apostar, pois contribui para a redução imediata de custos operacionais e por outro lado, proporciona um aumento da produtividade interna dos utilizadores dos sistemas de impressão e dos departamentos de IT que lhes dão suporte, dando a oportunidade a que os recursos sejam utilizados em áreas de desenvolvimento.
TeK: E o cloud printing tem sido bem aceite? Já tem casos de implementações que possam revelar?
José Correia: Na área empresarial já temos vários projetos implementados, onde os utilizadores podem fazer as suas impressões a partir de um ambiente cloud e as vantagens são claras para os gestores de projeto e, mais importante ainda, para os utilizadores. Também no segmento doméstico, existe cada vez mais procura de equipamentos que estejam ligados à web, e também por isso proporcionem funcionalidades de cloud printing. Atualmente este tipo de equipamentos já perfazem 50% das nossas vendas e registam-se 3.000 novos utilizadores por mês no nosso HP ePrint center.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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