Ricardo Parreira admite que a PHC entrou bem no ano e faz um balanço positivo das alterações concretizadas ao longo do último ano, onde se incluem mudanças nos modelos de subscrição dos produtos e uma reformulação da rede de parceiros.



A internacionalização foi outro tópico de conversa e continua a ser uma das grandes prioridades da PHC, que quer continuar a ganhar terreno neste domínio e está mesmo a estudar a entrada em novos mercados.



TeK: No ano passado a PHC reformulou a rede de parceiros e mexeu no modelo de subscrição em alguns produtos. Que impacto esperam dessas alterações em 2015 e qual tem sido o feedback dos clientes em relação às mudanças?

Ricardo Parreira: A reformulação da rede de parceiros veio permitir ganhos de eficiência naquele é um dos principais ativos da PHC - as empresas e pessoas que trabalham com as nossas soluções. Temos hoje uma rede de parceiros mais focada e especializada. Quanto aos modelos de subscrição adicionados no ano passado, devo salientar que têm sido um sucesso. Por um lado o PHC On, que possibilita a atualização de software PHC CS por um ano, teve forte adesão na nossa base de clientes. E depois o próprio modelo de subscrição de PHC CS, com as diferentes possibilidades existentes, permitindo a escolha em modelos de clouds privadas: os clientes passaram a ter a oportunidade de escolher qual o modelo que se melhor adequa à tipologia do seu negócio. Desde que oferecemos estes diferentes modelos temos tido um ótimo feedback.

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TeK: Em 2014 o mercado internacional pesou 8% nas receitas da PHC. Este ano que evolução esperam e que mercados - dos vários onde já estão - têm um peso maior na atividade internacional?

Ricardo Parreira: De facto, 2014 foi um ano bom, tanto em termos globais, como em termos internacionais. Com o crescimento de 39% em termos internacionais conseguimos subir para 8% o peso desses mercados no volume total de negócios da PHC. Para este ano continuamos a apostar no mercado espanhol, onde a nossa rede de parceiros está a crescer e onde temos registado já este ano a confirmação de uma boa evolução do mercado. Os PALOP são, também um mercado estratégico para a nossa empresa, tanto em Moçambique como em Angola e representam o maior peso de vendas internacional.



TeK: Têm planos para chegar a mais países em 2015?

Ricardo Parreira: A nossa expectativa é continuarmos a ganhar quota de mercado nos países onde já estamos presentes e expandir o nosso negócio para novas geografias. Estamos neste momento a estudar a possibilidade de chegarmos ao mercado da América Latina e esse passo, a ser dado, será ainda neste primeiro semestre de 2015. A PHC tem um forte vocação internacional e isso significa que estamos sempre atentos a novas oportunidades de negócio além-fronteiras.



TeK: No último ano têm vindo a modificar os vossos produtos para acomodar tendências como a mobilidade. Quais serão os próximos passos em termos de atualização da oferta e que tendências marcam esse processo?

Ricardo Parreira: É verdade que a mobilidade tem pautado bastante o mercado das TI e, nesse sentido, a PHC tem tido a preocupação de criar ou alinhar as soluções disponíveis na direção da cloud, sendo que estamos totalmente preparados ao nível da nossa oferta. No sistema PHC CS, temos apostado forte na evolução do PHC Digital CS, com mais funcionalidades extensíveis a diferentes módulos, e também na própria experiência de utilização adaptada ao contexto da mobilidade. A próxima versão que sairá para o mercado tem várias novidades a este nível. Também no PHC FX estamos a desenvolver aplicações focadas em utilização em diferentes dispositivos, seja o contexto da venda, serviço ao cliente, etc.
Um dos grandes desafios das fabricantes de software hoje em dia é perceber de que forma podem garantir que o que estão a oferecer faz realmente parte do portfólio de necessidades dos clientes. A nossa conclusão é que a mobilidade faz realmente parte dessas necessidades e, como tal, temo-nos preocupado em apresentar soluções cada vez mais completas e robustas nesse domínio.



TeK: A Cloud é outra tendência incontornável na evolução das soluções de software empresariais que a PHC tem acomodado. Hoje que expressão tem a utilização desta opção no universo das vossas soluções?

Ricardo Parreira: Neste momento a PHC tem uma oferta de soluções em cloud que é transversal à nossa gama e que vai ao encontro das tendências do mercado. Os próximos passos serão os de dotar as nossas soluções com cada vez mais funcionalidades neste âmbito. Isto é: o trabalho que está a ser desenvolvido neste momento é justamente o de conferir às soluções em cloud uma oferta completa e adaptada às necessidades dos clientes, permitindo-lhe escolher qual o formato que melhor se ajusta ao seu negócio. Não conseguimos dar um número concreto mas a IDC, por exemplo, avançou recentemente que espera que Portugal continue a crescer a dois dígitos no domínio da cloud, e isto significa que as empresas como a PHC devem continuar a adaptar o seu negócio à terceira plataforma.



TeK: A PHC realizou recentemente o seu evento anual, que decorreu num clima de otimismo. Acredita que há condições para que esse espirito se concretize em mais negócio? Quais são as vossas previsões em relação ao comportamento do mercado de TI em Portugal este ano?

Ricardo Parreira: A PHC está, de facto, otimista quanto ao comportamento do mercado neste 2015. Isso é fruto dos bons resultados de 2014 e do bom arranque neste primeiro semestre. Os últimos dados de algumas organizações que vão medindo as tendências do setor, apontam para um crescimento, ainda que ligeiro, no mercado das TI. Paralelamente, temos feito uma grande aposta na melhoria dos nossos produtos em termos de flexibilidade, experiência de utilizador e velocidade. Estamos confiantes de que, a par da retoma económica do mercado, a PHC tem os instrumentos certos para que 2015 seja um excelente ano.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico