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No inquérito que mantivemos online nas últimas semanas quisemos saber que perceção tinham os leitores do TeK relativamente às alegadas diferenças que em muitos casos separam a velocidade contratada, daquela que efetivamente está disponível numa ligação à Internet.



Nas 3.806 respostas recebidas, a maioria dos utilizadores garante já ter medido e confirmado que há diferenças em relação ao débito contratado e ao débito disponível. Foram 69% os inquiridos que chegaram a estas conclusões nas monitorizações realizadas à sua ligação de Internet.



À mesma questão 12% dos inquiridos responderam nunca ter medido a velocidade da sua ligação à Internet, enquanto 19% dizem que têm monitorizado as condições do serviço e concluído que o débito anunciado está próximo dos valores efetivamente disponíveis.



Note-se que os dados apurados num estudo encomendado pela Comissão Europeia, relativos a março do ano passado, revelam que em média o débito efetivamente disponibilizado pelos operadores que oferecem serviços de banda larga é apenas 74% do anunciado. As diferenças são mais gritantes na tecnologia DSL. Menos expressivas na fibra e no cabo.



Entretanto o TeK já colocou online uma nova votação. Gostaríamos de saber a sua opinião sobre a existência de programas de vigilância como o polémico PRISM, nos EUA.



Divulgado por um ex-agente dos serviços norte-americanos de inteligência, o programa conta alegadamente com a colaboração de várias empresas de Internet e telecomunicações, legalmente obrigadas a ceder dados das comunicações que disponibilizam aos seus clientes.

O debate está num impasse até se saber se o Governo dos EUA aceita ou não que as empresas disponibilizem informação sobre os dados que lhe foram pedidos e a forma como os entregam aos serviços do Estado. Até lá, diga-nos o que acha do tema.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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