Por
Stephen Kelly (*)




[caption]Stephen Kelly[/caption]

Um dos aspetos mais interessantes da tecnologia é a sua capacidade de dividir opiniões. Seja sobre a sustentabilidade do seu uso ou sobre a guerra iPhone vs Galaxy, todos têm uma opinião. E assim como a tecnologia evolui e se instala na vida das pessoas, também a opinião das pessoas evolui.

Para algumas pessoas, as tecnologias móveis estão a mudar para melhor a forma como vivem as suas vidas, libertando-as tanto no trabalho como em casa. Para outras, é precisamente o contrário – sentem que não podem escapar-se ao seu telemóvel e que a tecnologia é que comanda.



Independentemente do lado em que se encontre, uma coisa é certa: as tecnologias móveis estão a mudar completamente a forma de atuar dos pequenos e médios negócios. Atualmente estima-se que 4,5 mil milhões de pessoas estejam a utilizar um telemóvel, dos quais 2 mil milhões são smartphones.

Na Sage acreditamos que a mobilidade é uma força disruptiva para o bem. Ajuda-o a equilibrar a sua vida, coloca-o em contacto com os seus clientes e ajuda-o a controlar o seu negócio.

De acordo com o Sage Business Index, as PMEs que estão a aderir ao trabalho móvel são das economias emergentes como o Brasil, África do Sul e Malásia. Smartphones baratos – alguns abaixo dos 50 dólares – estão a inundar os mercados emergentes, ultrapassando barreiras de custos e de infraestruturas para ligar uma nova geração de consumidores e de empresas na internet.

Contudo, os líderes de PMEs de economias estabelecidas como França, Alemanha e Reino Unido receiam que a linha entre as suas vidas profissionais e pessoais seja cada vez mais ténue.

Ao não tirar proveito das novas formas de trabalho, as empresas do mundo desenvolvido correm o risco de perderem uma grande oportunidade.



A tecnologia móvel deve dinamizar o seu negócio, não condicionar a sua vida. Os empresários têm de ter a noção de que são eles o patrão, não o seu smartphone ou tablet. Só porque é possível trabalhar a partir de qualquer lugar, não significa que o tenha de fazer. A tecnologia móvel tem que garantir a flexibilidade para passar mais tempo com a sua família e desligue os e-mails à mesa de jantar.



A verdade é que quando se alcança o equilíbrio adequado, os benefícios são enormes.



A tecnologia móvel está a ajudar os líderes de negócio a executar operações mais tranquilas, a impulsionar a inovação e a aceder a novos mercados. Por exemplo, as aplicações de produtividade estão transformar a forma como os negócios se fazem e a velocidade a que se concretizam. O crescimento do comércio eletrónico está a ser acelerado com as pessoas a fazerem compras em movimento. Esta alteração está a ser alimentada pela mobilidade e representa uma tremenda oportunidade para os pequenos negócios venderem a consumidores onde quer que estes estejam.

A tecnologia móvel atingiu a maturidade. Não é uma tendência emergente, é uma realidade palpável. Os empresários que aderiram a esta mudança estão a colher os benefícios, no trabalho e em casa e como resultado têm clientes mais felizes e negócios mais sólidos.


Os que não o fizeram, arriscam-se agora a ficar para trás.

(*) CEO do Grupo Sage