
Por Sandra Alminhas (*)
Gerir o ciclo de vida das aplicações depende inúmeras vezes da realização de uma grande quantidade de testes. Num contexto em que os negócios dependem cada vez mais dessas mesmas aplicações, é essencial garantir a continuidade da operação, aumentando assim a confiança dos clientes e utilizadores finais.
Hoje, é quase incompreensível que uma loja online não esteja disponível para os clientes durante horas. Tudo porque o mínimo problema pode significar receita perdida e um dano reputacional difícil de recuperar.
Este facto ganha particular importância durante as iniciativas de transformação digital, em que devem ser mantidos os sistemas e as aplicações – o suporte da atividade da empresa. A manutenção aplicacional envolve muitos recursos, nomeadamente humanos, e engloba correções ou evoluções das aplicações, que podem ser feitas através de modelos local, remoto ou híbrido.
No contexto da manutenção aplicacional, existem serviços de Quality Assurance, um palavrão para a maior parte das pessoas, mas cada vez mais requisitados para garantir que as alterações decorrentes deste tipo de iniciativas atinjam o nível de qualidade exigido. No fundo, a aposta neste campo tem diversos benefícios porque, por um lado, reforça a confiabilidade dos produtos e/ou serviços oferecidos e, por outro, contribuiu para aumentar a credibilidade da empresa, potenciando o seu crescimento contínuo e novas oportunidades de negócio.
Ao serem realizados testes com um serviço, uma equipa e ferramentas específicas focadas nas soluções antes destas serem disponibilizadas, será possível identificar falhas, de forma proativa. Adicionalmente, a possibilidade de automatizar testes permite garantir, em tempo útil, que as alterações efetuadas não tiveram efeitos inesperados nas aplicações, não comprometendo o plano definido para a sua disponibilização. Evitam-se assim diversos transtornos e, principalmente, o descontentamento do consumidor e utilizador final.
Um cliente satisfeito, a passar a palavra, é a melhor estratégia de marketing. Por isso, apetece dizer: “É p’ra amanhã, bem podias testar hoje”.
(*) Responsável pela área de Quality Assurance da askblue
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