Por Jaume Pausas (*)
Quando nos questionamos sobre o que é mais importante fazer para enfrentar os desafios ambientais dos nossos tempos e acelerar a transição para práticas mais sustentáveis, não existe uma só resposta certa. Na verdade, existem muitas! Essa pluralidade chama a atenção, de resto, para dois aspetos fundamentais destes desafios: que eles são de facto complexos, fazendo-nos refletir sobre nada mais do que muitos dos padrões segundos os quais organizamos o nosso modo de viver, mas que existem soluções que estão hoje ao nosso alcance.
A boa notícia é que isto não é nem conjetura, nem futurismo. Existem soluções e estamos, realmente, a querer e a fazer mais. Um estudo recente da OCDE no âmbito das políticas ambientais e mudanças de comportamento pessoal revela que dois terços dos inquiridos estão hoje dispostos a fazer compromissos nos seus estilos de vida para benefício do ambiente.
As condições para promover mudanças positivas estão agora aqui, personificadas por consumidores que querem fazer parte de uma solução sustentável. À medida que a consciencialização para os problemas ambientais aumenta, aumenta também a adoção de estilos de vida sustentáveis apoiados, nomeadamente, na procura por soluções que sejam duradouras, reparáveis, reutilizáveis, além de, elas mesmas, embaladas de forma sustentável, bem como facilmente recicláveis.
De facto, um estudo deste ano da Deloitte constata precisamente que hoje há mais consumidores para quem a sustentabilidade é um fator importante quando fazem compras. E a julgar pelos apelos para que organizações em todo o mundo desempenhem um papel mais central na transição rumo a práticas sustentáveis, é expectável que os estilos de vida “verdes” continuem a florescer.
Os compromissos dos estilos de vida “verdes" não têm de ser um sacrifício
Embora adotar práticas “verdes” nas nossas vidas possa ser entendido como uma cedência ao padrão de vida a que estamos acostumados, isso não tem de ser assim necessariamente.
Em primeiro lugar, porque contribuir para benefício do ambiente e das pessoas do presente e do futuro pode ser, em si mesmo, um projeto gratificante. Nesse sentido, promover uma maior compreensão dos estilos de vida e padrões de consumo sustentáveis, criando relações de confiança fortes entre organizações e consumidores, é imperativo.
Em segundo lugar, porque adotar hábitos de consumo sustentáveis não tem de significar abdicar daquilo que nos dá prazer ou facilita as nossas vidas pessoais e profissionais, como é caso disso os produtos de tecnologia. É por isso, aliás, que quebrar barreiras entre as pessoas e a tecnologia também é tão importante: porque a tecnologia pode ser um veículo de consumo e produção responsáveis, e de ação climática.
Para esse efeito, é importante proporcionar soluções tecnológicas que potenciem estilos de vida “verdes” sem compromissos; produtos eco-conscientes, como a linha Acer Vero, cuja produção reduza as emissões de carbono e utilize materiais reciclados pós-consumo no seu corpo e embalagens, incluindo materiais que em muitos casos se destinavam aos oceanos, com todas as consequências negativas que isso acarreta para a vida humana, marinha e respetivos ecossistemas. Mas também produtos que, sendo delicados com o planeta, sejam robustos, eficientes e ofereçam um desempenho à altura das necessidades das pessoas. E é importante que essas soluções sejam transversais às diversas categorias da tecnologia de consumo e para empresas: portáteis, desktops, monitores, all-in-ones, Chromebooks e acessórios.
As organizações comprometidas com o desenvolvimento sustentável têm hoje ao seu dispor várias formas de responder acertadamente aos desafios ambientais que enfrentamos. Seja qual for a reposta, a marcha rumo à transição “verde” é feita lado a lado com os consumidores, promovendo relações de confiança transparentes, e soluções eco-conscientes assentes nas expectativas sustentáveis dos novos estilos de vida em evolução.
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