Foram três dias intensos de conferências, onde participaram mais de 600 oradores, em 21 palcos e mais de 1.500 startups, e que trouxeram a Portugal várias dezenas de milhares de visitantes de 166 países.

Durante o dia, o Metro transbordou, assim como os restantes caminhos que conduziam ao MEO Arena, ou mesmo nas "vias internas" de acesso aos três pavilhões de exposição na FIL. À noite encheram-se as ruas do Bairro Alto e do Cais do Sodré e as camas de hotel.

No evento estiveram ligados mais de 67 mil equipamentos únicos tendo sido descarregados mais de 20 Terabytes de dados, o equivalente a 30 anos de uso constante da internet para um utilizador “normal”.

Partilharam-se fotografias e vídeos live do Web Summit de Lisboa nas diferentes redes sociais do momento e a cobertura noticiosa foi estrondosa, em Portugal e não só.

Mas foi suficiente para pôr a capital portuguesa no mapa mundial das cidades mais inovadoras e atrativas para fazer negócio? Uma parte representativa dos leitores do TeK acha que não.

À pergunta “O Web Summit vai transformar Lisboa no Silicon Valley da Europa?” o maior número de votantes (39%) optou pela resposta “Não, é apenas mais um evento que no fim não vai mudar nada”.

Já 34% acredita haver potencial para isso, por toda a projeção internacional em redor da conferência de empreendedorismo e inovação. E também há quem não tenha dúvidas em defender que o evento vai trazer muitas oportunidades de negócio (15%).

Por último, a opção “O que é mesmo o Web Summit?” reuniu 12% dos votos dos leitores do TeK que participaram no inquérito.

E depois de uma semana em que muito se falou das tecnologias que vão marcar o futuro, o TeK quer saber se tem saudades de algum dos dispositivos que fizeram parte do seu passado, numa nova votação que já está online.