O encarregado do Governo polaco para a segurança informática, Janusz Cieszynski, confirmou hoje que vários sites oficiais e sistemas de comunicações da Polónia estão a ser alvo de ataques informáticos, numa semana marcada pela invasão russa à Ucrânia.
O coletivo anunciou ontem à noite uma ciberguerra contra a Rússia, horas depois de tropas russas invadirem a Ucrânia. Os Anonymous terão atacado a televisão estatal russa, a RT News
Entre as sanções previstas pela Comissão Europeia contra a Rússia está a limitação do acesso a mercados e a tecnologia, dois elementos chave na modernização. Os efeitos de choque dos ataques desta madrugada já se sentem nas tecnológicas ucranianas, de startups a centros de desenvolvimento de softwar
Depois de suspender temporariamente perfis que partilhavam imagens da invasão russa da Ucrânia, o Twitter diz ter cometido erros em alguns casos. Investigadores suspeitam de uma campanha massiva de denúncias perpetrada pela Rússia.
A Rússia tem sido apontada como promotora de vários ciberataques contra a Ucrânia nos últimos anos e espera-se que a intensidade destas ameaças aumente. Uma equipa de peritos da UE, liderada pela Lituânia, foi montada para prevenir ou minimizar os efeitos de novas ações.
O clima tenso na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia é só um dos vértices de uma possível guerra que também se trava no ciberespaço. Os avisos de ciberataques têm-se multiplicado e esta pode ser a primeira ciber guerra de escala global.
São várias as empresas que se estão a preparar-se para as repercussões de ciberataques russos contra a Ucrânia. De acordo com especialistas de cibersegurança, um dos piores cenários possíveis poderá envolver um ataque semelhante ao do NotPetya de 2017.
De acordo com os especialistas da Microsoft, o software malicioso destrutivo detetado em sistemas informáticos na Ucrânia foi concebido para se parecer com ransomware, porém o seu objetivo não é obter um resgate, mas sim inutilizar os equipamentos das vítimas.
A ferramenta desenvolvida por uma equipa da Universidade Johns Hopkins usa os dados para prever onde pode acontecer o próximo ciberataque entre países. Um ataque russo à Ucrânia e dos EUA contra o Irão estão no mapa.
Sites afetados exibiam uma imagem do ex-presidente Mikheil Saakashvil, assinada com a frase "eu voltarei". O Ministérios dos Assuntos Internos da Geórgia já está a investigar o caso.