A rede 5G não vai conseguir cumprir as promessas de velocidade e suportar novos casos de uso se não houver uma aposta no 5G Standalone e na Midband, para consumidores, empresas e redes críticas, defende Juan Olivera, CEO Ericsson Portugal, que alerta para a necessidade de investimento público.
O número de dispositivos anunciados com suporte declarado para 5G Standalone está a aumentar a um ritmo acelerado. Os dados do relatório publicado pela GSA indicam que Já existem mais de 1.900 equipamentos, mais 55,3% do que em 2022.
A NOS pretende completar o rollout do 5G Standalone durante 2024, garantindo maior performance da rede e a introdução da tecnologia slicing. Mas o utilizador final terá de ter equipamentos compatíveis com a tecnologia para usufruir de todas as suas vantagens.
A Europa está atrasada no desenvolvimento das soluções mais avançadas de 5G e Portugal não foge à regra. Nuno Roso da Ericsson Portugal defende que há vários modelos para garantir mais rentabilidade no consumo e nas empresas, potenciando o investimento dos operadores.