A tecnologia desenvolvida para voos supersónicos encontra nova aplicação na geração de energia para infraestruturas de IA, numa viragem inesperada do setor aeronáutico.
Depois de ter realizado um voo supersónico silencioso com sucesso, a Boom Supersonic espera convencer os legisladores a levantar uma lei que baniu aviões como o Concorde de operar.
Desde 1973 que os Estados Unidos baniram os voos supersónicos do país devido à emissão de ruído. Mas os modelos atuais são silenciosos e a proibição mantém-se.
Viajar entre Paris e Nova Iorque em três horas? Pode mesmo ser possível em breve, se os planos da empresa que testou com sucesso uma tecnologia que permite fazer voos supersónicos sem o estrondo e os danos que os modelos anteriores não conseguiam evitar, seguirem adiante.
Se passar do conceito à realidade, o jato hipersónico será alimentado por células de combustível de hidrogénio e poderá viajar a mais de cinco vezes a velocidade do som.
O protótipo XB-1 da Boom Supersonic servirá como base para o desenvolvimento do Overture, um avião comercial supersónico que transportará entre 64 a 80 passageiros e que será capaz de atingir uma velocidade de Mach 1.7.