Os números são do FBI e como a agência admite provavelmente estão aquém da realidade, que deve ser ainda mais sombria. As promessas de grandes ganhos com investimentos online, principalmente em criptomoedas, voltaram no ano passado a dar mote para maiores perdas.
A GNR alerta para o aumento de burlas em 2023 face ao ano anterior, destacando os crimes informáticos e nas comunicações como predominantes. Ao longo do ano registou-se mais de 21 mil casos criminosos.
Cinco homens e uma mulher foram detidos por suspeita de crimes de uso de cartões e outros dispositivos de pagamento contrafeitos, uso de documento de identificação ou de viagem alheio e furto.
As tecnologias de deepfake, programas de inteligência artificial que permitem manipular voz e imagem, estão a ser cada vez mais usadas para aperfeiçoar burlas ou expor adultos e crianças na internet. Nas denúncias investigadas pela Polícia Judiciária estes casos também têm ganho espaço.
A Polícia Judiciária deteve dois indivíduos estrangeiros de 23 e 26 anos por suspeita de crimes de burlas informáticas e acesso ilegítimo, assim como branqueamento de capitais. Estão associados a esquemas CEO Fraud e “Olá Pai/Olá Mãe”.
Em janeiro, a PSP registou mais de 360 crimes de burla informática e comunicações, tendo recebido também 260 denúncias relativas à burla "Olá pai, olá mãe", sobretudo através do WhatsApp.
O Dia da Internet Mais Segura é assinalado hoje, 6 de fevereiro, por toda a Europa. Em Portugal estão previstas várias atividades e debates que envolvem os jovens e que se estendem a outros dias da semana.
A Iniciativa CpC alerta para os golpes online relacionados com os apoios de solidariedade à Ucrânia. Saiba como se proteger de fraudes e esquemas da variante “romance scam”.
Uma empresa multinacional foi roubada em quase 26 milhões de dólares, numa fraude baseada em deepfakes, com vídeos criados com recurso a inteligência artificial, anunciou a polícia de Hong Kong.
Há quem esteja a usar redes sociais como TikTok, Instagram ou YouTube para ensinar outras pessoas a identificarem vítimas e extorquirem dinheiro com técnicas de sextortion.
A par do ransomware e das burlas através de plataformas como WhatsApp, há uma nova geração de ameaças alimentadas por inteligência artificial que, em 2023, já começaram a ganhar mais espaço nas operações dos cibercriminosos.
O número de burlas informáticas e de telecomunicações em Portugal quase duplicou em quatro anos, segundo os dados divulgados hoje pela PSP, que alerta, em particular, para o aumento dos casos de burla "Olá pai, olá mãe" através do WhatsApp.
Só entre janeiro e junho deste ano, o FBI recebeu 19.000 relacionadas este tipo de fraudes. Os prejuízos rondam os 542 milhões de dólares e quase 50% das vítimas tinham mais de 60 anos.
Um novo estudo mostra que apenas dois em cada 10 consumidores se sentem extremamente confiantes na sua capacidade de detectar e evitar uma fraude online.
As fraudes detetadas, que usam o iPhone 15 como "isco", têm riscos distintos para os consumidores, incluindo roubo de dados pessoais e perdas financeiras, alerta a Kaspersky.
A azáfama do regresso às aulas está a ser aproveitada em campanhas mal-intencionadas de phishing que têm estudantes, educadores e administradores escolares como "alvo".
A Polícia Judiciária participou na investigação internacional coordenada pela Interpol na Operação JACKAL, desmantelando grupo criminoso organizado na África Ocidental a operar em 21 países. Houve 31 detenções em Portugal.
Cinco homens e quatro mulheres, com idades entre os 23 e os 50 anos, foram detidos pela GNR, por burlas através da aplicação MB Way, no concelho de Avis, distrito de Portalegre.
O suspeito foi detido em Torres Vedras pela Polícia Judiciária e foi indiciado por utilizar técnicas de exploração de vulnerabilidades de sistemas informáticos para elaborar burlas e branqueamento de capitais.
Os acusados abordavam pessoas em feiras, parques de estacionamento de supermercados e bombas de combustível, onde lhes mostravam telemóveis topo de gama, essencialmente das marcas Apple e Samsung.
As cinco aplicações analisadas pela Sophos, e encontradas nas lojas digitais da Google e Apple, alegavam basear-se no algoritmo do ChatGPT. As apps enquadram-se na categoria de Fleeceware, "bombardeando" os utilizadores com anúncios e forçando-os a assinar uma subscrição.
Sites falsos, mensagens de email fraudulentas, compras entre particulares ou serviços que não foram subscritos são algumas das queixas mais frequentes dos portugueses burlados em compras online, um fenómeno que só este ano já terá gerado perdas de mais de 2 milhões de euros.
O Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária deteve, em cumprimento de mandado de detenção, a presumível autora de um crime de burla qualificada praticada através da internet.
Um novo relatório da Juniper Research prevê que, à medida que são desenvolvidos novas táticas fraudulentas, os prejuízos causados por fraudes com chamadas automáticas poderão crescer até 70 mil milhões de dólares até 2027.