A Polícia Judiciária participou na investigação internacional coordenada pela Interpol na Operação JACKAL, desmantelando grupo criminoso organizado na África Ocidental a operar em 21 países. Houve 31 detenções em Portugal.
A PJ realizou oito mandados de detenção e 34 buscas domiciliárias. A organização criminosa opera em todo o país, organizando um circuito financeiro para branqueamento dos capitais. Suspeita-se que os movimentos financeiros sejam superiores a 10 milhões de euros operados em Portugal.
Os suspeitos estarão ligados a dezenas de crimes baseados em dados de pagamento, sendo que três também terão alegadamente cometido crimes de roubo com o uso de violência.
Os delitos financeiros e informáticos são as principais ameaças criminosas no mundo, mas também são os que mais crescerão nos próximos três a cinco anos, declarou hoje a Interpol.
O Departamento indica que por “agir de boa fé” entende-se o acesso a sistemas informáticos com o propósito de testar, investigar e/ou corrigir vulnerabilidades, sem causar dano a indivíduos ou ao público em geral.
A rede era composta por nove pessoas e considerada uma das maiores organizações de streaming ilegal a nível nacional. Tinham equipamento informático sofisticado para distribuir o sinal pelos seus clientes através da internet.
Os suspeitos são da zona do alto Alentejo, estimando-se que nos últimos dois anos tenham praticado fraudes ligadas ao MB Way que causaram prejuízos superiores a 270 mil euros.