O encontro de especialistas mundiais que estudam os mistérios do início do universo vai decorrer de 21 a 25 de outubro em Sintra e no dia 26 há um evento de astronomia aberto ao público.
Designer durante o dia e astrofotógrafo à noite, David Cruz viu algumas das imagens, que registou sob os céus do Alentejo, destacadas pela Agência Espacial Europeia. O cometa do século está entre os protagonistas e só não há auroras boreais... pelo menos por enquanto.
Batizado de Moonlight, o programa assenta numa constelação de cinco satélites – quatro para navegação e um para comunicações –, ligados à Terra através de três estações terrestres dedicadas, criando uma rede de dados abrangendo até 400.000 km.
A Terra já tinha surgido em perspetiva no lançamento, mas agora é protagonista, a par da Lua, na primeira “sessão fotográfica” da autoria dos instrumentos a bordo da missão de defesa planetária da Agência Espacial Europeia.
Enquanto a China revelou planos para se tornar líder mundial em ciências espaciais até 2050, a Rússia anunciou que vai lançar 34 foguetões para construir uma nova estação espacial.
Conhecido como cometa do século, o C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) anda por aí a "rasgar" os céus, e desta vez será visível a olho nu em Portugal este domingo, a manterem-se as condições de observação do céu, sem nuvens.
Dois equipamentos serão lançados em simultâneo a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na Índia. Após a separação, um dos satélites bloqueará a visão do Sol a partir do outro, criando eclipses solares artificiais. É a oportunidade de estudar como as perturbações solares podem afetar a tecnologia
Há pelo menos 150 anos que os astrónomos observam a lendária Grande Mancha Vermelha de Júpiter, um anticiclone suficientemente grande para engolir a Terra, mas podem surgir sempre surpresas, especialmente quando o telescópio Hubble entra em ação.
O lançamento do satélite Prometheus-1 está previsto para o próximo mês de novembro, a partir do porto espacial Vanderberg, nos EUA, à boleia de um foguetão Falcon 9, da Space X.
Enquanto percorre Cratera Gale, o rover Curiosity descobriu novos detalhes sobre como o clima em Marte passou de potencialmente adequado, com evidências de água líquida à superfície, a um ambiente inóspito para a vida terrestre como a conhecemos.
Quando descolar, a missão Europa Clipper percorrerá 2,9 mil milhões de quilómetros para chegar a Júpiter em 2030 e observar a lua gelada Europa, que se crê ter condições adequadas à vida sob a superfície.
Com o objetivo de se tornar na maior empresa espacial a operar em Portugal, a Beyond Gravity está a meio da meta de chegar aos 200 trabalhadores. Como não podia deixar de ser, há vagas em engenharia aeroespacial, mas também software, inovação e suporte.
Lembra-se da missão DART da NASA? Agora é a ESA a vestir a “capa de super-herói” e entrar em ação pela defesa do planeta contra asteroides perigosos, ao espreitar como andam Dimorphos e o “grande” Didymos com o lançamento da missão Hera, que leva tecnologia portuguesa a bordo.
O foguetão Vega-C da Agência Espacial Europeia (ESA) poderá ser lançado ainda este ano, depois do seu motor ter sido validado pela segunda vez, culminando, assim, os testes de qualificação deste modelo "melhorado".
Já imaginou o deserto do Saara pintado de verde? Ou um eclipse de foguetão? As imagens são reais e juntam-se às melhores fotografias da Terra e do Espaço destacadas pela NASA no mês de setembro. Mas há mais protagonistas, entre eles o cometa do século.
Num dos sobrevoos que já fez, a BepiColombo conseguiu registar várias características do campo magnético de Mercúrio que levantaram a ponta do véu sobre os mistérios que a missão poderá desvendar, quando chegar à órbita do planeta mais interno do Sistema Solar, daqui a três anos.
Com metade da massa de Vénus, o planeta Barnard b foi descoberto por uma equipa que conta com a participação de vários investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
A realidade pode ser tão impressionante como a ficção científica e a SpaceX acaba de o mostrar num novo vídeo. Com imagens da missão Polaris Dawn captadas a 730 km de altitude, a Terra parece mais um cenário de um filme do que o planeta que habitamos.
A terceira edição da iniciativa Astronauta por Um Dia terminou este domingo com o voo parabólico que permitiu a 30 jovens portugueses experimentarem a ausência de gravidade, tal como os astronautas vivenciam no Espaço.
A Crew-9 só levou dois tripulantes para conduzir de volta à Terra os astronautas presos no Espaço há muito mais tempo do que o previsto, devido a problemas com a cápsula Starliner da Boeing. Entretanto o lançamento feito com um foguetão Falcon 9 trouxe mais um revés à SpaceX.
Os primeiros lançamentos de foguetões do porto espacial nos Açores estão feitos e a Atlantic Spaceport Consortium diz que abrem possibilidades para a criação de um espaçoporto comercialmente aberto em Portugal.
Mais de uma década a passear sobre rochas pontiagudas sem fim tem as suas consequências. Que o diga o rover Curiosity que, à conta do piso “aguçado” de Marte, ficou com as rodas esburacadas. Mas nada que o impeça de continuar a sua missão, pelo menos por agora.
O gigantesco conjunto de dados, que inclui mais de 200.000 imagens e cobre uma área do céu equivalente a 8.600 luas cheias, é o resultado de observações feitas ao longo de 13 anos, que envolveram um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço em Portugal.