A Ucrânia entrou para o centro de ciberdefesa da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), anunciou hoje aquela estrutura sediada na Estónia, classificando Kiev tal decisão como "um passo importante no caminho" para ingressar no bloco de defesa ocidental.
Mais de três mil especialistas de 38 países começaram, na quarta-feira, o maior exercício mundial de defesa cibernética, segundo um comunicado do Centro de Excelência para a Ciberdefesa em Cooperação (CCD CoE) da NATO, sedeado na capital estónia.
Os ataques aos websites terão alegadamente sido feitos por piratas informáticos pró-russos e inclui-se a página da internet do quartel-general de operações especiais da NATO.
A ministra da Defesa disse hoje que "as instituições estão a fazer o seu trabalho" relativamente aos indícios de ataques informáticos ao Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), em investigação pelas autoridades e pediu "calma e prudência".
Os Estados Unidos propuseram colaborar com Portugal no campo da cibersegurança, na sequência do ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas que expôs documentos da NATO, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, qualificou hoje o tema da cibersegurança como “da maior importância” e assegurou que o Ministério continuará a colaborar com as investigações em curso no caso do ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O Ministério Público abriu um inquérito ligado ao ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas em que documentos classificados da NATO foram extraídos e colocados à venda na darkweb, indicou hoje a Procuradoria-Geral da República.
O governo português só soube do caso porque foi informado pelos Serviços de Informação dos Estados Unidos, que encontraram os documentos à venda. Representantes do governo vão reunir-se com a NATO, que exigiu explicações acerca do sucedido.
Os contornos do ataque ao fabricante de armamento que tem sido fornecido pelos aliados à Ucrânia ainda estão a ser investigados. Os hackers garantem que deu acesso a dados confidenciais da NATO, a agência garante que não mas está a investigar.
Segundo os investigadores da Palo Alto Networks, os hackers utilizavam documentos supostamente enviados por embaixadas como “isco”, incluindo ficheiros PDF que se faziam passar por documentação de embaixadas portuguesas.
Os centros vão estar focados nas áreas da defesa e surgem no âmbito do projeto DIANA da NATO, devendo iniciar as operações em 2023 em Tróia e no Alfeite.
De acordo com o Threat Analysis Group da Google, os hackers russos tinham como alvo forças militares de vários países do leste da Europa, assim como um Centro de Excelência da NATO.
Segundo a Check Point Research, que tem vindo a avaliar a tendência antes e depois da invasão da Rússia à Ucrânia, a média de ataques oriundos de endereços IP Chineses contra países da NATO foi 116% mais elevada do que antes da invasão e 86% superior às três primeiras semanas de conflito.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou o ciberataque sofrido hoje pela Ucrânia e anunciou que nos próximos dias a Aliança Atlântica assinará um acordo de cooperação cibernética com Kiev.
A Airbnb iniciou uma campanha de angariações de contribuições de alojamentos com o objetivo de alojar as vítimas dos recentes eventos no Afeganistão. Espera acolher pelo menos 20 mil refugiados.
No seguimento das preocupações demonstradas por alguns dos países aliados, o secretário-geral Jens Stoltenberg admite eventuais ações sobre a empresa de telecomunicações chinesa.
O sistema desenvolvido pelos estudantes destacou-se na competição promovida pela NATO, visando a deteção do uso malicioso de vídeos e fotografias na Internet.
Os ataques foram conduzidos com a ajuda de equipamentos sofisticados. Há relatos de soldados pertencentes a esta força armada que dizem ter sido abordados por estranhos que lhes sussurraram detalhes da suas vidas pessoais.