Desde 2019, Portugal duplicou o número de empresas ligadas ao Espaço e atraiu talento e investimento internacional. Os programas da ESA foram cruciais, mas a ambição do país para “voos maiores” ajudou, segundo o presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde.
A LeoLabs mapeia os objetos que ocupam a Órbita Baixa da Terra, como satélites e pedaços de lixo espacial. O investimento nos Açores vai aumentar de 15 mil para 25 mil o número de objetos que consegue monitorizar.
Na próxima década Portugal quer transformar-se num ator relevante do sector espacial europeu. Criar uma indústria em torno dos microssatélites é um dos objetivos, mas há outros e um leque alargado de empresas a trabalhar neles.
Os Açores são uma peça central na estratégia nacional para o Espaço e haverá avanços nos projetos locais em breve. Antes, será conhecida a Agenda Mobilizadora para o Espaço, que enquadra o tema no Plano de Recuperação e Resiliência, conta em entrevista Ricardo Conde, presidente da Portugal Space.