Estados Unidos e Rússia apresentaram candidatos à liderança da União Internacional de Telecomunicações (UIT), mas o candidato russo parece ter poucas hipóteses de ficar à frente da agência que determina os padrões da Internet.
Novas estimativas da União Internacional de Telecomunicações indicam que 37% da população mundial, o equivalente a 2,9 mil milhões de pessoas, nunca acedeu à Internet e, deste grupo, 96% vivem em países em desenvolvimento.
A diferença da velocidade de acesso à internet é grande entre zonas urbanas e zonas rurais, mas sobretudo em países em vias de desenvolvimento, onde falha a banda larga móvel e 17% da população vive em zonas sem rede móvel. A meta de garantir acesso universal à internet está longe de ser cumprida e
A edição de 2020 conta com linhas orientadoras no que toca às necessidades das crianças com deficiências, refugiadas ou migrantes, e de outros grupos sociais mais vulneráveis.
Os preços dos serviços de telecomunicações têm vindo a diminuir em todo o mundo, mas ainda há barreiras que precisam de ser ultrapassadas para conseguir "ligar" os 3,6 milhões de pessoas que não têm acesso à Internet.
A internet faz parte das nossas vidas e nas últimas semanas tem sido a ponte de ligação para assistir a aulas online, ter acesso a informação de saúde, comunicar com amigos e família à distância, trabalhar em casa. Mas há ainda 3,6 mil milhões de pessoas "desligadas", um fosso digital que é preciso
Na conferência da UIT, que decorreu no Egito, foram identificadas novas faixas de espectro para o 5G e a utilização de constelações de satélites com uma oferta completar às redes terrestres.
Serviços como o Netflix ou o WhatsApp têm levantado algumas questões regulatórias e económicas por usarem as infraestruturas de rede de forma gratuita, num modelo que é designado como Over The Top (OTT).