
A Agência Espacial Europeia anunciou o programa Spark 4 Business e tem 125 mil euros para apoiar projetos nacionais. As empresas interessadas podem fazer a sua candidatura já para a primeira fase, aberta até ao dia 2 de junho no website oficial. Há uma segunda fase com candidatura aberta até ao dia 2 de novembro. Este programa, que tem a coordenação do Instituto Pedro Nunes (IPN), visa apoiar empresas e institutos de investigação portugueses interessados em transferir tecnologia espacial para criar novos produtos ao serviço da Terra.
O programa Spark 4 Business vai apoiar cinco projetos que utilizem ativos espaciais, como Comunicações por Satélite, Navegação por Satélite ou Observação da Terra, para desenvolver novos produtos e serviços para mercados terrestres, como a saúde, transportes, energia, agricultura, ambiente ou segurança, é referido no comunicado.
O IPN disse que cada projeto receberá um financiamento máximo até 25 mil euros e apoio no estudo da viabilidade financeira e técnica do mesmo. Além disso, as empresas selecionadas vão beneficiar de um relacionamento direto com a ESA, “o que irá fortalecer tanto o seu modelo de negócio, como a sua componente técnica/espacial”. Além disso, o Spark 4 Business abre ainda portas para a participação futura em outros programas da ESA.
Em anteriores edições do programa Spark 4 Business, empresas e startups portuguesas já estão a desenvolver a sua tecnologia, tal como a Matereo que desenvolveu o assistente virtual IMSbridge, utilizando dados de satélite para monitorização remota de estruturas de engenharia civil, tais como pontes, túneis e barragens, permitindo reduzir incertezas e aumentar a eficiência do setor da construção. Este projeto tem gerado receitas próprias desde o seu começo, tendo como clientes a BRISA e outros projetos-piloto na Eslovénia e Brasil.
Outra empresa apoiada pelo programa foi a Connect Robotics, que desenvolveu um sistema de entrega de encomendas através de drones, num processo autónomo e com treino reduzido do operador. A empresa prepara-se nos próximos meses para entregar medicamentos por drone.
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