Neste primeiro upgrade ao software que ficou disponível durante a última conferência de programadores da empresa em maio, são introduzidas melhorias, que vêm aperfeiçoar a versão original (ao nível da interface, por exemplo) e corrigir falhas entretanto detetadas no sucessor do Android L, de Lollipop.

A eficiência é uma das preocupações patentes na plataforma, que a Google apresenta como o Android mais poderoso de sempre. A utilização fácil e intuitiva dos principais recursos é outra e as novas funcionalidades deste M estão ligadas a estas áreas.

Entre as novidades do novo M estão funcionalidades mais óbvias para o utilizador, como o novo Android Pay ou um Google Now melhorado e agora ligado a qualquer atividade feita a partir do smartphone, mas também um novo sistema de permissões para as aplicações, que vai facilitar o controlo da informação a que cada app pode ter acesso.

Outra novidade do Android M é o suporte para conectores USB-C, que permitem ligar cabos ao telefone em qualquer posição, sem que o utilizar tenha de conseguir identificar primeiro que parte deve ficar virada para cima, e que para além disso garantem um carregamento mais rápido dos dispositivos, face aos atuais carregadores micro-USB.

Depois existem novidades menos óbvias para o utilizador comum, mas que irão ter um impacto importante na experiência de utilização do equipamento, porque foram desenhadas para ajudar a otimizar a vida da bateria. É o caso da Doze, que serve para identificar quando o sensor de movimento do dispositivo não está a ser usado e reduzir as atividades da aplicação.

A versão final do Android M, que chegará ao público com um nome diferente, está prevista para o terceiro trimestre. Até lá a empresa prevê atualizar pelo menos mais uma vez a preview.