Depois de ter arrecadado quatro medalhas e uma menção honrosa nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Informática, Portugal conquistou mais um galardão na prova relativa à Europa Ocidental.

As Olimpíadas de Informática da Europa Ocidental (WEOI - Western European Olympiad in Informatics), decorreram entre 28 e 30 de junho, em Londres e contaram com a participação de 69 concorrentes de mais nove países, além de Portugal: Bélgica, França, Espanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido e Suíça.

Portugal participou com sete jovens e obteve uma medalha de prata, conquistada por Tomás Faria, 11º ano do Colégio Moderno (Lisboa). A prova consistiu em quatro problemas propostos com cinco horas para os tentar resolver. A delegação foi liderada pelo professor Pedro Ribeiro, da Universidade do Porto.

Recorde-se que Tomás Faria, Laura Muliar, Miguel Pereira e Hlieb Boiarkin são os quatro alunos que vão representar Portugal na edição de 2024 das Olimpíadas Internacionais de Informática, que decorrerá no Egipto, entre os dias 1 e 8 de setembro.

Os jovens foram consistentemente os quatro primeiros na final nacional, na prova de seleção e na prova das olimpíadas da europa ocidental. A prova final decorreu no passado dia 8 de junho, e desafiou os oito alunos apurados da Final Nacional das ONI 2024 a resolverem quatro problemas.

Em 2023 Portugal marcou presença na competição com uma delegação que, pela primeira vez, integrou um elemento do sexo feminino.

Ao todo, na edição de 2023 das Olimpíadas Internacionais de Informática, participaram 354 alunos de escolas secundárias vindas de 88 países e regiões. As provas decorreram ao longo de dois dias, com testes que desafiaram os conhecimentos informáticos e algorítmicos dos participantes.

Tendo como público alvo os jovens que frequentam o ensino secundário ou o ensino básico em todo o território nacional, as Olimpíadas Nacionais de Informática são um concurso promovido e organizado pela APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. A iniciativa conta com a colaboração do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (DCCFCUP) e da Universidade de Princeton.