Um estudo divulgado em junho numa amostra de 200 centros de dados com mais de 90 mil servidores mostravam que 21% dos equipamentos analisados ainda usavam o sistema operativo que a partir desta terça-feira se torna obsoleto.

Outros estudos apresentam números ainda mais pessimistas, revelando que a maioria das empresas embora tenha o processo de migração para versões mais modernas do software iniciado ainda não o terminaram. Numa pesquisa da Spiceworks 76% das organizações estavam nesta situação.

A Microsoft, como é habitual sempre que o ciclo de vida de um dos seus produtos termina, tem vindo a alertar para o fim do suporte. No início do ano divulgou uma lista de recomendações para a migração e tem repetido o alerta.

As empresas que não fizerem a migração "correm uma série de riscos, que podem implicar custos superiores à aquisição de software novo". Para além, dos riscos de segurança, as empresas passam a enfrentar problemas de conformidade que podem ter implicações sérias em setores mais regulados. E os riscos são mesmo reais. Só em 2014 foram detetadas 20 vulnerabilidades do Server 2003. No ano antes o número foi idêntico.