Para que serve afinal esta característica tão desejada? O objetivo é conseguir o efeito bokeh nos retratos e nas fotografias em geral, isto sem ter de estar preocupado com definições técnicas e regras de enquadramento e profundidade de campo.

É um facto que a tecnologia de câmara dupla nos smartphones veio conseguir isso de forma simplificada e sendo necessário apenas tocar no ecrã para focar e tocar no obturador para “disparar”.

Melhor numas alturas que noutras, os resultados aparecem e as redes sociais rejubilam com tantas fotografias que deixam já inveja às mais aplicadas câmaras digitais de gama média.

Alguns dos smartphones pioneiros nesta “arte” foram os das gamas P9 e P10 da Huawei, seguidos de pertos pelos “irmãos” Mate 9 e Mate 10. Mas isto apenas para referir uma das marcas que ajudou a desencadear esta tendência e que primeiro começou a aplicar esta tecnologia aos terminais móveis, pois muitas outras fabricantes também já o fazem com mestria.

Sem dúvida que todas elas seguiram a “obrigação” de oferecer esta possibilidade aos consumidores, desde os tão desejados iPhone até modelos como os novos Asus Zenfone 4, os Sony Xperia XZ, os LG da gama G até à V, os Samsung das linhas 8, a que se juntam também muitos outros exemplos na média gama.

E a lista vai certamente aumentar nos próximos dias, até porque o Mobile World Congress está quase a começar e já se antecipam muitos leaks dos smartphones das principais marcas.

Tecnologia inteligente

De uma forma geral, e sem grandes preciosismos técnicos, vejamos o que um sistema de câmara dupla é capaz de fazer: são duas lentes distintas que se complementam ou, se preferir, dois sensores independentes que trabalham em equipa.

Na maior parte dos casos, e isto em mais em termos de fotografia e menos no vídeo, o sensor principal regista imagens com uma base normal de informação, nomeadamente nitidez, contraste e iluminação. Depois, o outro sensor acrescenta detalhe e alguma informação adicional, por assim dizer, como é exemplo o “jogo” que é feito com a profundidade de campo.

Por outro lado, além de assim ser possível fazer zoom ótico efetivo, há outro tipo de atuação possível, um pouco como faz a Huawei: uma lente capta imagens monocromáticas, mais ricas em luminosidade e pormenores, para que depois a outra lente “trate” das imagens a cores – a combinação de ambos os registos sai favorecida em termos de captação em ambientes mal iluminados, por exemplo.

Posto isto, pense em como outras tecnologias associadas às câmaras dos smartphones combinam com os sistemas de duplo sensor e em como os resultados são cada vez melhores à medida que vamos tendo acesso a smartphones cada vez mais avançados, apesar de caros.

Estamos a falar de sistemas de estabilização de imagem a fotografar e a filmar, zoom ótico, modos automáticos imensamente rápidos a determinar cada cena, flashes eficazes, focagens apuradas e até câmaras frontais duplas que filmam em 4K…

É o futuro das câmaras nos smartphones que já chegou, pelo que está na hora de percorrer a galeria acima e escolher o seu topo de gama com câmara dupla, sempre sem esquecer que nos próximos dias esta lista pode sofrer (grandes) alterações.

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