O desafio era dirigido a todos os designers do mundo e o objectivo proposto apresentar conceitos inovadores para produtos relacionados com a informática de consumo e que pudessem trazer inovação às tarefas do dia-a-dia.
A chamada foi feita ainda durante o ano passado, numa parceria entre a tecnológica Fujitsu e o site especializado na área Designboom, com os vencedores a serem dados a conhecer este mês.
Os projectos ainda não passam de imagens de conceito, mas vale a pena ficar a conhecer o que propõem os oito vencedores dos Fujitsu Design Award 2011, sob o tema "uma vida com a computação do futuro".
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Dos mais expectáveis (mesmo que pouco ortodoxos) computadores, a um vaso digital para flores ou uma muleta que monitoriza os sinais vitais de quem a usa, as propostas prometem.
O primeiro prémio coube ao artigo concebido pelo designer lituano Egle Ugintaite. O The Aid aproxima-se daquilo que vulgarmente designamos como uma muleta mas, para além do aspecto pouco convencional, conta com funcionalidades que não estamos habituados a encontrar nos artigos vendidos em lojas ortopédicas.
O equipamento, que arrecadou um prémio de 42.000 dólares, integra um sistema de navegação móvel e serviços de monitorização dos sinais vitais de quem a usa, que visam ajudar os cidadãos com dificuldades de mobilidade a tornarem-se mais activos.
Os sensores integrados medem a pulsação, pressão arterial e temperatura do corpo e reproduzem-nos num ecrã LCD junto ao apoio de mão, onde existe também um botão de SOS, que quando pressionado envia as informações sobre a saúde do utilizador e sua localização para um centro de ajuda.
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O segundo lugar - e uma recompensa de 14.000 dólares - foi entregue ao alemão Phillipp Schaake pelo seu portátil capaz de se adaptar às diferentes necessidades do utilizador. Isto porque a sua configuração pode ser alterada, convertendo-se em tablet, notebook ou computador com ecrã e teclado separados.
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Quando aberto, o Crowd pode ser usado como um portátil comum, mas também permite a activação de um segundo interface para navegar na Web, trocar mensagens de chat ou enviar emails, onde conta com particularidades como avatars no ecrã que indicam a frequência com que uma pessoa é contactada pelo utilizador ou a quantidade de vezes que este visita determinado site, explicou o designer à C|Net.
A mesma fonte adianta que as propostas vencedoras na categoria de portáteis (como é o caso desta) podem vir a ser aplicadas na prática em equipamentos a lançar em 2013.
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Outros dos projectos que apostou na versatilidade para assegurar a distinção do júri (um prémio "especial" no valor de 1.400 dólares) foi o dispositivo de computação Anderson, criado em Hong Kong, pelos designers Ma Yiwei e Tao Ying. Este computador de nova geração foi concebido para facilitar a vida daqueles que precisam de carregar o portátil consigo para todo o lado.
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Mede cerca de 6,5 polegadas de largura (cerca de 16,5 centímetros) e meia polegada de espessura (cerca de 1,27 centímetros), é quadrado, e tanto pode ser usado com o ecrã por cima do teclado (como os portáteis tradicionais), como ao lado deste (como um livro).
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Por falar em computadores pequenos - e a pensar naqueles que podem acusar o projecto anterior de ser demasiado "quadrado" - vale ainda a pena passar os olhos pelo Frame Series.
O portátil criado na Alemanha, por Florian Langer e Patrick Decker, junta as características próprias dos smartphones e dos tablets, procurando reunir num só equipamento os "pontos fortes de cada um deles".
Ainda no campo dos portáteis, mereceu o mesmo tipo de distinção o ecoPad, dos sul-coreanos Yonggu Do, Jun-se Kim e Eun-ha Seo, que recorre à energia gerada pela uso do próprio equipamento para se alimentar. Confusos?
A electricidade é gerada quando o utilizador pressiona o ecrã táctil do PC, que desta forma se alimenta a si próprio, explicou a Fujitsu, que classifica o conceito de amigo do ambiente e tecnicamente viável.
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Na mesma categoria de "prémio especial do júri" despertou a nossa atenção um dispositivo bem menos convencional, que pode funcionar como… uma espécie de guarda-costas virtual?
Na verdade, trata-se de uma câmara ligada a um balão, que segue de perto o seu proprietário e regista os seus passos em viagem, recorrendo à computação na nuvem para partilhar os dados com os seus amigos. A peça conta também com funcionalidades que permitem usá-la antes como um guia na viagem.
O The Total Recall Agent é um projecto conjunto de Shohei Nakamura, MoonHwan Lee e YoungWook Jung, da Coreia do Sul e Japão.
A última referência de hoje vai para um vaso de flores muito especial. Chama-se Florea e é digital.
O artigo - criado pelo designer japonês Yoshiki Matsuyama e incluído na shortlist de candidatos aos prémios - visa ultrapassar algumas das limitações da distância, por via da computação. Nomeadamente, no que respeita a enviar flores a alguém que se encontre, por exemplo, do outro lado do mundo.
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Este acessório permite enviar flores virtuais baseadas em flores reais colocadas no vaso. O emissor coloca as flores (ou fotografias das mesmas) no seu vaso virtual e estas são reproduzidas num vaso digital do destinatário, com base numa digitalização e reprodução levadas a cabo com auxílio de câmaras e projectores 3D.
Com as flores podem ser enviados textos e vídeos personalizados e modificadas ao gosto do emissor e uma vez no vaso do destinatário são regularmente "actualizadas" para estarem em sintonia com a flor de quem as enviou, o que significa que desabrocham, fecham e murcham ao mesmo tempo.
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