A iniciativa insere-se num programa global da Vodafone que se estende a 26 países e pretende este ano conseguir formar 1.000 jovens mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, designadas por STEM na sigla inglesa.
As estatísticas demonstram que apenas 35% das mulheres se formam nestas áreas e esta é uma realidade que várias organizações internacionais têm tentado contrariar, incluindo a ONU e a União Europeia, que desenvolvem iniciativas específicas para atrair raparigas para este sector.
A Vodafone assume que até 2025 quer ser a melhor empregadora para as mulheres e lançou em 2017 o programa “Girls in STEM”, que é focada essencialmente na programação informática. A segunda edição vai avançar já em abril em Portugal, onde estão previstos 40 cursos ao longo do ano.
Em 2017 já acederam a esta formação 23 jovens da escola secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, numa iniciativa em projeto-piloto com uma duração de 12 horas. Os cursos incluíam os primeiros conceitos de programação e de base de dados, o desenvolvimento de aplicações e jogos para telemóvel, utilizando sensores de proximidade, movimento e localização através dos dispositivos móveis.
Em Portugal, a Vodafone fez uma parceria com a Happy Code, escola de tecnologia e inovação para crianças e jovens, e a formação vai decorrer até junho. A empresa mantém as inscrições abertas no LinkedIn para raparigas entre os 14-18 anos “com vontade de aceitar desafios e aprender a programar”.
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