
As experiências que envolvem o cultivo plantas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) são conhecidas, assim como os seus maiores objetivos de melhorar a qualidade da produção agrícola na Terra e, acima de tudo, beneficiar a exploração espacial de longa duração.
A capacidade de produzir fontes alimentares durante os voos espaciais ajudará os astronautas a manterem-se saudáveis durante as missões, mas também vai contribui para diminuir a quantidade de recursos que será necessário levar nas viagens de grande distância.
As experiências que exploram este potencial, realizadas a bordo da ISS, estão a ser conduzidas como parte de um estudo conhecido como Advanced Astroculture (ADVASC). A investigação está focada nos benefícios do uso da microgravidade para criar plantas mais resistentes a pragas e capazes de suportar climas inóspitos.
O projeto já cultivou duas gerações de Arabidopsis thaliana, uma planta com flores de rápido crescimento da família da mostarda, e soja em semente, recorrendo a uma câmara ADVASC, uma unidade de crescimento de plantas gerida de forma autónoma.
Enquanto servia como “estufa”, o design do hardware ADVASC também contribuiu para a indústria farmacêutica de combate ao cancro, para o desenvolvimento de ferramentas educacionais escolares e até para a estratégia de segurança nacional dos EUA.

O novo purificador de ar da ADVASC, por exemplo, foi projetado para remover o etileno da atmosfera da câmara, de modo aumentar a longevidade dos produtos. O etileno - um gás natural, inodoro e incolor emitido pelas plantas - acelera o amadurecimento dos frutos e o envelhecimento das flores, incentivando a decomposição.
Em ambientes fechados de cultivo, como espaçonaves ou estufas terrestres, o etileno acumula-se rapidamente e, como resultado, as plantas amadurecem muito rapidamente. A remoção do etileno, portanto, é importante para preservar as culturas não apenas no espaço, mas também na Terra, onde mercados e floristas têm interesse em garantir uma vida útil mais longa dos produtos.
Pode saber mais acerca do projeto ADVASC e dos seus contributos a partir deste site.
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