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O satélite natural da Terra voltou a protagonizar mais um fenómeno, depois de há poucos dias ter sido a mais longa Lua de Sangue do século.
A 17 e 18 de julho últimos duas “explosões” iluminaram a Lua. As colisões, registadas através dos telescópios operados pela Agência Espacial Europeia, foram originadas por dois meteoroides - fragmentos de asteroides e cometas - do tamanho de uma noz.
Diz a ESA que, provavelmente, estes dois meteoroides consistiam em fragmentos da Alfa Capricornídeos, uma chuva de meteoros que ocorre todos os anos, quando a Terra e a Lua passam através da cauda do cometa 169P/NEAT.
A agência europeia refere que, embora difíceis de registar e determinar a origem, estes eventos são importantes de analisar, não só pelo que podem “contar” acerca da Lua e da sua história, mas também acerca da Terra e do seu futuro.
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