O PORT XXI tem duas componentes: a componente ambiental e a componente relacionada com a atividade portuária. Por um lado, as soluções de monitorização em tempo real pretendem oferecer uma cobertura mais ampla dos parâmetros de qualidade da água e do ar. Por outro lado, as ferramentas de previsão vão permitir um melhor planeamento da atividade dos portos e automatizar tarefas que até agora eram exclusivamente manuais.

O projeto vai utilizar diversas fontes de informação como observação da Terra através de satélite, dados meteorológicos, oceanográficos e de CCTV. Em simultâneo pretende extrair desses dados conhecimento através de Big Data e inteligência artificial, utilizando ainda soluções robóticas automatizadas e tirando partido das infraestruturas de comunicação e navegação por satélite, em condições normais de funcionamento, assim como durante eventos climáticos extremos, avaliando os impactos das mudanças climáticas.

Em termos ambientais, o PORT XXI debruça-se sobre várias problemáticas relacionadas com a qualidade da água (derrames de óleo e plásticos) e a qualidade do ar (COx, SOx, NOx, PM10, PM2.5).

O projeto é liderado pelo INESC TEC, responsável pelos sistemas de gestão portuária, de inteligência artificial e pela robótica marinha autónoma. Conta ainda com o AIR Centre, que estudará o uso de soluções baseadas em tecnologias de observação da Terra para a monitorização da poluição nos portos; o IN+/IST, responsável pela análise de impacto económica; os Portos dos Açores, enquanto utilizadores finais; e, finalmente, os prestadores de serviços de monitorização e gestão ambiental, MONIPORT e David Mendes/AMBERJACKSOLUTIONS.

Adicionalmente, outros portos e entidades relevantes estão a ser convidados a juntar-se ao User andStakeholder Group (USG), já com interesse demonstrado por parte dos portos de: Huelva, ENAPOR - Portos de Cabo Verde, Aveiro, Lisboa, Setúbal, Sesimbra; da Associação Portuguesa de Portos - APP; de entidades governamentais como o Governo dos Açores -FRCT - Fundação Regional para a Ciência e Tecnologia e SEMA – Secretaria do Ambiente do Estado de Bahia; de entidades empresariais como o Cluster Marítimo das Canárias e EMERGE, como também de entidades de capacitação como a (UTA - Universidade Técnica do Atlântico - Cabo Verde.

O projeto é financiado pela Agência Espacial Europeia (ESA), através da iniciativa ESA Space Solutions, com 200 mil euros alocados ao PORT XXI. A ESA Space Solutions serve como plataforma de lançamento para ideias inovadoras em diferentes áreas da sociedade e da economia. O principal objetivo é apoiar empreendedores europeus no desenvolvimento dos seus negócios, com recurso a satélites e a tecnologias espaciais, com vista à melhoria da qualidade de vida.

tek site Port XXI dentro

Pode encontrar mais informação sobre o projeto em https://portxxi.org.

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