Tudo começou com a fotografia, e mais precisamente com o Instagram. Aliás, recapitulando: na verdade tudo começou com as redes sociais, e com a vontade de partilhar fotos, além dos posts sobre o que nos cruza o pensamento ou comentários sobre o que poderá cruzar o pensamento de outros.

Depois sim, surgiu o Instagram, com os seus populares filtros vintage, numa aposta bem-sucedida. A popularidade foi tal que o serviço acabou comprado pelo próprio Facebook, e "imitado" por inúmeros concorrentes, como já demos conta no TeK.

E depois da fotografia envelhecida, a "febre" terá passado para a "imagem em movimento", relatam vários meios da imprensa internacional, área onde várias empresas tentam ser o "Instagram do vídeo", ou simplesmente diferenciar-se como a aplicação móvel de eleição para a partilha dos filmes domésticos.

Já aqui falámos no Viddy. Com um ano de App Store celebrado recentemente, é uma das aplicações do género cujo número de utilizadores mais tem crescido - mais de 36 milhões, segundo os últimos dados -, entre eles alguns nomes sonantes do "mundo do espetáculo", como Bill Cosby, Snoop Dogg ou Justin Bieber.

[caption]Nome da imagem[/caption]

O Viddy permite aos seus utilizadores filmarem e depois partilharem facilmente vídeos de 15 segundos em redes sociais, como o Facebook ou o Twitter, diretamente a partir do seu iPhone (por enquanto…)

À medida do sucesso alcançado pelo Instagram, é possível aplicar diferentes filtros aos vídeos criados a partir desta aplicação, assim como adicionar efeitos áudio.

Com mais de 50 milhões de utilizadores ativos por mês, o SocialCam é um serviço idêntico, que também permite partilhar vídeos gravados a partir de um de um smartphone com iOS ou Android, ou outros já existentes, no Facebook, Twitter, YouTube, por email e também por SMS, mas que ao contrário do Viddy, não impõe limites de tempo.

[caption]Nome da imagem[/caption]

A aplicação também disponibiliza vários filtros para edição de imagem, assim como a possibilidade de associar "banda sonora".

O Socialcam também pode ser considerado uma rede social, pois permite seguir outros utilizadores e acompanhar os vídeos que estes gravam, inclusive comentar ou gostar dos mesmos.

Tendo uma lista de contactos, é possível selecionar e marcar pessoas nas imagens gravadas, assim como ver os posts desses utilizadores, além dos vídeos nos quais está identificado ou outras pessoas que segue.

Permanecemos nas aplicações que funcionam elas próprias como uma espécie de rede social com o Mobli. O princípio base é o mesmo das anteriores: partilhar facilmente vídeos online (ou fotos), mais precisamente nas redes sociais, mas aqui com a possibilidade de o fazer mediante diferentes perspetivas, como o lugar ou a data em que a gravação decorreu.

O objetivo é "permitir que as pessoas vejam o mundo através dos olhos de outras, em real-time", refere o seu criador Moshiko.

Já a Color quer diferenciar-se das aplicações de partilha de vídeo concorrentes apostando nas emissões em direto. Tal funcionalidade ainda está limitada, sendo que apenas os clientes da operadora norte-americana Verizon podem utilizá-la.

Terminamos com a recém-lançada Vyclone. Apenas disponível para iPhone (pelo menos por enquanto), a nova aplicação móvel para vídeo (ainda numa espécie de versão beta) garante que não é apenas mais uma a acrescentar ao género. Aqui trata-se de co-produzir vídeos com quem está em seu redor, ou seja juntar várias filmagens sobre um mesmo acontecimento.

[caption]Nome da imagem[/caption]

O Vyclone permite filmar vídeos de 60 segundos, que depois são carregados para o servidor do serviço, onde são combinados com vídeos de terceiros, fundidos num minifilme que pode ser visto através da aplicação, partilhado no YouTube, etc.

Entretanto, há uma funcionalidade que permite trocar entre as diferentes perspetivas, de modo a realizar uma "edição" própria.

Tais possibilidades poderão contudo estar restritas, já que os utilizadores podem definir se os seus vídeos podem ou não ser editados ou vistos ou partilhados publicamente.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota da Redação: Este artigo foi originalmente publicado em maio de 2012, recebendo a devida revisão e atualização.