A partir desta sexta-feira, dia 30, o governo chinês vai ter acesso a todas as informações sobre os anfitriões do Airbnb naquele país. O anúncio foi feito pela empresa americana e faz parte de uma série de exigências das leis do país.

A regulação chinesa em relação à residência no país exige que os seus cidadãos registem essa informação junto das autoridades, tendo os turistas 24 horas para fazê-lo a partir do momento em que entram no país. Esta decisão surge depois da plataforma ter ficado um mês sem poder oferecer os seus serviços na China.

Os anfitriões foram informados da iniciativa por email, no qual a empresa refere que a decisão é “similar a outras empresas de alojamento turístico que operam na China”, afirmando que a “Airbnb China deve obedecer às leis locais e aos regulamentos, incluindo as leis de privacidade e divulgação de informação”, noticia a Reuters.

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Uma legislação recente na China obriga a que os dados dos seus cidadãos e organizações chinesas permaneçam dentro do país e sejam administrados por empresas nacionais e, no fim de 2016, a Airbnb passou a armazenar os seus dados na China para cumprir as exigências do país, levantando preocupações sobre a privacidade dos seus utilizadores.

A lei chinesa levou a que empresas como a Apple passassem a armazenar as chaves das contas iCloud chinesas na própria China, num centro de dados que será administrado em conjunto com a empresa governamental Guizhou - Cloud Big Data Industry Co Ltd. (GCBD).