Um tribunal de Frankfurt determinou que a Uber deixa de poder prestar serviços em todo o país. Em causa está sobretudo uma das ofertas da empresa norte-americana (o serviço UberPop), que permite ligar motoristas não profissionais a quem precise de transporte.



A Uber argumentou junto do tribunal que é apenas um facilitador de contactos, entre quem tem carro e quem precisa de transporte e prova disso é que o preço do serviço em questão é fixado por quem o fornece.



A teoria não convenceu o tribunal alemão, que apreciou o caso e que considerou que o negócio da empresa viola a legislação alemã de transportes, ao recorrer aos serviços de motoristas não profissionais e não licenciados.



Em setembro do ano passado a justiça alemã tinha já decretado a proibição dos serviços da Uber no país, em resposta a uma providência cautelar apresentada por associações do sector.



A empresa norte-americana centra o serviço numa aplicação móvel que permite solicitar serviços de transporte pessoal. Tem várias ofertas, que se diferenciam sobretudo pelo preço e pelo tipo de transporte e que vão desde limusines até automóveis normais, para viagens que podem ser de um único passageiro ou vários.



A Uber já assegurou que vai recorrer da decisão junto das instâncias europeias.