O TeK já falou no Scio, quando a Consumer Phisics lançou a campanha no Kicktstarter para viabilizar a produção em massa do dispositivo que se propõe ser um sensor ótico de bolso capaz de analisar a composição química de alimentos, plantas e medicamentos muito rapidamente.

Pode ser adquirido pelo consumidor normal, mas também por empresas que queiram usá-lo no desenvolvimento dos seus produtos ou integrá-lo nas suas soluções. Para o consumidor final custa em redor de 300 euros, estando à venda online. O preço para as empresas não é fixo, dependendo do tipo de desenvolvimento que se pretenda.

As aplicações são “quase ilimitadas”, referiu Telmo Fernandes, ponto de contacto da start up  em Portugal, explicando que “praticamente tudo o que é visível ao olho humano pode ser medido pelo Scio”. O sensor só não é rigoroso para alimentos cozinhados e materiais metálicos, pelas particularidades de cada um.

No mercado português, onde praticamente acaba de chegar, a intenção inicial é avançar no sector agroalimentar, uma aposta que se justifica por toda a tradição do país nesta área. “Frutas e legumes, vinho e azeite”, especificou Telmo Fernandes, sem descartar a hipótese de no futuro se abrangerem outras indústrias.

De momento, já há alguns contactos estabelecidos, com empresas interessadas em conhecerem e avaliarem até que pondo podem desenvolver aplicações próprias do Scio.

Idealmente, o objetivo é ter um projeto a decorrer pelo menos com uma empresa de referência na área alimentar logo no início de Janeiro de 2016.

Relativamente ao Scio, a Consumer Phisics continua centrada em aumentar ainda mais a capacidade de monitorização dos sensores e a antecipar a sua integração nos telemóveis, “para que daqui a três ou quatro anos o sensor esteja presente nos telemóveis como hoje estão as câmaras fotográficas”.