Um professor universitário norte-americano de seu nome William Duckworth conduziu um estudo onde concluiu que introduzir um sistema de desativação remota nos smartphones podia poupar até 2,5 mil milhões de dólares aos utilizadores.

O “interruptor da morte” é uma ferramenta que seria incluída de origem nos smartphones para desincentivar o roubo destes dispositivos. Se um ladrão ficasse com o telemóvel de alguém, essa pessoa podia simplesmente ativar o sistema de proteção e “matar” o telemóvel, tornando-o inutilizável e irrecuperável.

Desta forma, acreditam alguns especialistas, o roubo iria cair fortemente visto que as perdas para os criminosos não compensavam os riscos corridos. Mas não eliminaria totalmente o roubo de telemóveis, já que os mesmos podiam ser desmontados e vendidos para peças.

De acordo com a investigação de William Duckworth que teve por base um inquérito a 1.200 pessoas, 500 milhões de dólares seriam poupados diretamente através da não aquisição de novos dispositivos. A restante quantia de dinheiro seria poupada pelos utilizadores ao não fazerem um seguro antirroubo para os seus equipamentos.

O estudo concluiu que mais de 50% das pessoas admitiram que se tivessem um sistema de desativação do smartphone, optariam por subscrever um seguro mais barato para o seu equipamento. E uns reveladores 99% dos inquiridos disseram querer uma ferramenta destas nos seus equipamentos.

De acordo com o Engadget, uma seguradora revelou que em 60% dos casos em que o telemóvel desapareceu foi por perda e não por roubo. Estes valores tanto podem corresponder à realidade como podem ter sido elevados, isto porque um “interruptor da morte” iria retirar uma parte de receitas a muitas seguradoras.

Escreve ainda o Huffington Post que nos EUA já existem propostas que estão à espera de serem discutidas sobre a inclusão de um sistema de desativação remoto nos smartphones.


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