Há já algum tempo que correm rumores que apontam para a entrada da Apple no mercado dos smartphones dobráveis. A eles junta-se informação que aponta para o lançamento de outros equipamentos dobráveis, incluindo um “iPad gigante”, nos próximos anos. Mas a empresa da maçã também pode estar de olho num Apple Watch dobrável, como mostra uma patente recém-publicada.

A proposta foi submetida pela Apple à agência de patentes do governo norte-americano (USPTO, na sigla em inglês) em setembro de 2023, mas só agora é que viu a luz do dia. Nela, a empresa descreve um design para um relógio inteligente equipado com um ecrã flexível, câmaras e funcionalidades avançadas.

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De acordo com a informação partilhada na patente, o equipamento pode incluir “um ecrã de dimensão expansível”. A empresa especifica que o ecrã pode ser dobrado, assumindo um formato mais compacto, e aberto, para tirar partido de maiores dimensões durante o uso de aplicações.

Segundo a tecnológica, seria possível aproveitar uma configuração de ecrã com mais espaço para atender ou realizar chamadas a partir do smartwatch, mas também jogar ou navegar na Internet. Já o formato mais compacto permitiria uma experiência de utilização mais prática durante as atividades do dia a dia.

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A Apple apresenta várias alternativas para este conceito, como um ecrã “deslizante”, com dois segmentos unidos através de dobradiças. Há também uma alternativa com ecrã que desliza para um determinado ângulo e que conta também com um segundo display e uma dobradiça.

Para a Apple, o objetivo do equipamento é funcionar como uma espécie de “substituto” do smartphone e, elementos como as câmaras, desempenham um papel importante nessa missão, permitindo realizar, por exemplo, videochamadas. Como mostra a patente, uma das ideias seria colocar uma câmara no interior do relógio e outra no exterior.

Note-se que, para já, não há qualquer indicação de que a gigante tecnológica vá avançar, de facto, com o projeto descrito na patente. Aliás, são várias as patentes submetidas pela Apple que acabam por não passar do papel para a vida real.