O conceito que quer levar smartphones personalizados a 6 mil milhões de pessoas por um preço a partir de 50 dólares vai ser testado ainda este ano em Porto Rico, um mercado escolhido para o primeiro piloto do ARA.

Segundo a os responsáveis pelo projeto, Porto Rico tem uma forte penetração na utilização de telemóveis e 75% da população acede à Internet através de smartphones. Há ainda a considerar o facto de ser uma zona de comércio livre onde podem ser importados módulos de forma mais fácil. A concorrência entre operadores permitiu à Google fechar acordo com duas das empresas, a Open Mobile e a Claro.





A nova versão recebeu o nome de Spiral 3 e foi ontem apresentada na conferência da Google dedicada ao projeto. A empresa tenciona avançar já este ano com 20 a 30 módulos diferentes, incluindo uma bateria de alta densidade e uma câmara de 13 megapixels.


O conceito do smartphone modular nasceu na Motorola quando a empresa pertencia ao universo Google, e manteve-se no gigante norte-americano quando o grupo foi vendido à Lenovo, sendo uma das ideias mais acarinhada pela dona do Android na área de dispositivos.



O projeto já conta com 50 fabricantes de hardware que vão contribuir para os vários módulos, desde os processadores a chips de conetividade, passando pelas câmaras e as baterias.



Veja ainda o vídeo que mostra as potencialidades da personalização garantida pelos novos módulos do projeto ARA.


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