Toda a imagem de segurança e fiabilidade que existe em torno dos dispositivos equipados com iOS pode acabar já no próximo mês. Um grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia vão apresentar os resultados de uma investigação que alega ser possível piratear um iPhone ou iPad recorrendo ao carregador elétrico dos equipamentos.

As conclusões e uma demonstração prática da técnica vão ser apresentados na conferência anual Black Hat, e caso se concretizem, abrem uma nova janela da exploração de malware e de como os ataques a dispositivos podem acontecer.

Segundo relata a Forbes, os investigadores alegam que os carregadores modificados conseguem infetar malware no iPhone ou iPad em menos de um minuto. A equipa de pesquisa considerou os resultados como "alarmantes".

Além da rapidez e da dissimulação do ataque, os investigadores alertam para o facto de ser uma técnica relativamente barata. A construção de um carregador pirata custa cerca de 50 dólares e baseia-se no Texas Instruments BeagleBoard como motor do malware.

O BeagleBoard é uma componente conhecida da comunidade open source e dos programadores, e apesar de ainda não ser certo como é que a placa pode caber dentro de um carregador "original" do iPhone ou iPad, depois de apresentadas as conclusões do estudo à comunidade de hackers novas ideias vão surgir de como explorar a vulnerabilidade.

A exploração de código através da entrada elétrica do iPhone não é uma técnica nova já que existem métodos de jailbreak - ganhar direitos de administração sobre o telemóvel - que aproveitam a entrada Lightning para injetar o código que permite a abertura do sistema operativo móvel da marca da maçã.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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