Imagine que a substituição do ecrã de um Samsung S7 Edge custa, no serviço oficial da marca, cerca de 320 euros atualmente. Trata-se de um modelo que já tem três gerações à frente, e, portanto, sem as tecnologias atuais como fabrico OLED, sensor biométrico de impressões digitais, e se formos para o reino da LG, os altifalantes associados. A pergunta que se faz é, quanto custará uma quebra acidental de um ecrã quando o próprio display passar a ser um recetor de 5G?
É exatamente isso que a LG pretende, poupar espaço no interior do equipamento ao reduzir o número de antenas, desenvolvendo uma tecnologia de incorporação dos sensores 5G no próprio ecrã e traseira do equipamento, como avança o Etnews.
Atualmente, estima-se que são necessárias cerca de 30 pequenas antenas para capturar sinal 5G, o que torna os respetivos equipamentos “corpulentos”. A LG é conhecida por oferecer nos seus smartphones topo de gama um design elegante, e isso poderá aplicar-se à nova geração mobile. Esse tem sido o desafio do centro de investigação da POSTECH, que em parceria com a fabricante tem resultado em alguns novos marcos tecnológicos. Anteriormente, a LG revelou a utilização do próprio ecrã como sistema de altifalante, fazendo vibrar toda a sua superfície para reproduzir som com volume elevado e com maior clareza.
Segundo a Etnews, a fabricante já realizou os testes práticos, utilizando a película colada ao ecrã com os sensores da antena. A LG refere que adquiriu dezenas de patentes relacionadas com o material utilizado para obter a película. Já a tecnologia LDS (Laser Direct Structuring) existente atual utiliza uma resina termoplástica com um laser, revestida com cobre e níquel. A LG investiu na criação de uma antena em uma placa de circuito flexível em forma de película para obter 5G.
Esta tecnologia ainda estará numa fase de prototipagem, pelo que a LG deverá entrar no mercado 5G com o V50 ThinQ, o qual utiliza uma capa inteligente, adicionando um segundo ecrã.
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