Já não é novidade que a pandemia de COVID-19 tem tido um impacto muito para além da saúde da população. No início de março, a IDC previa que o coronavírus poderia afetar "em força" o mercado de tablets na Europa, Médio Oriente e África e agora revela dados preliminares a nível mundial. De acordo com a consultora, o número de tablets distribuídos no mercado registou uma queda de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A Apple continua a liderar o mercado, apesar de não ter ficado imune à pandemia. Os gadgets "híbridos", que podem integrar acessórios como teclados, estão a tornar-se cada vez mais populares.
Nos primeiros três meses do ano foram colocados no mercado 24,6 milhões de tablets. Apesar desta descida, o que se verifica é um aumento do número de tablets “híbridos” distribuídos, com um crescimento de 56,8% em relação ao período homólogo. O principal "boost" foram os iPads da Apple, que lançou recentemente um novo iPad Pro. Este gadget destaca-se pela introdução do novo processador A12Z Bionic de oito núcleos e uma maior aposta nas funcionalidades de realidade aumentada, através do novo sensor LiDAR.
Já os restantes tablets, os quais não podem ser adicionados acessórios, não têm a mesma popularidade. Neste caso, a distribuição diminuiu 36,4% em comparação com os três primeiros meses de 2019.
Apple distribui menos iPads mas continua a liderar o mercado. Amazon é quem mais cresce
A Apple continua a ser o principal fornecedor de tablets, apesar da queda registada. Com o grande número de tablets distribuídos no final de 2019 e o encerramento de fábricas no primeiro trimestre do ano devido à pandemia, a empresa da maçã colocou no mercado menos 30,4% de iPads em relação ao período homólogo. Ainda assim, também continua a liderar o sector de tablets "híbridos", já que todos os iPads, com exceção do mini, permitem agora adicionar um teclado.
No top três surgem ainda a Samsung e a Huawei, com cerca de 5 e 3 milhões de unidades distribuídas, respetivamente. A empresa sul-coreana é a única das três que registou um aumento relativamente ao mesmo período do ano passado, de 3,9%. A Lenovo e a Amazon são as restantes empresas que mais distribuíram tablets no mercado, com a empresa americana a ver um maior crescimento no fornecimento de tablets, em relação ao primeiro trimestre de 2019.
Estes números contrastam com a crescente procura de tablets na Europa em plena pandemia. Em meados de abril, analistas da IDC afirmaram que houve um pico na procura de computadores portáteis e tablets no primeiro trimestre do ano, devido ao isolamento e situações de teletrabalho forçados pelo novo coronavírus.
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