Entenda-se como um generoso desconto ou estratégia para divulgar a sua marca, o certo é que a Nothing lançou finalmente o seu primeiro smartphone nos Estados Unidos, o Phone (1). O seu preço é de 299 dólares (276 euros), considerando que na Europa, mais concretamente em Portugal o modelo começava nos 499 euros. Há que considerar que o smartphone chega com mais de seis meses em atraso ao outro lado do oceano Atlântico, o que pode significar uma grande desatualização de hardware. De recordar que o smartphone tem um Snapdragon 778G+ da Qualcomm, que nem sequer era topo de gama e atualmente os olhos estão colocados no Snapdragon 8 Gen 2.
Mas é de recordar que a fabricante não está interessada em concorrer com outras marcas ao nível de hardware, mas sim na experiência do utilizador e no seu design apelativo. Fatores que contribuíram certamente para o modelo ter vendido 400 mil unidades até outubro de 2022. A chegada deste modelo aos Estados Unidos pode funcionar como um cartão de visita, bem acessível, daquela que é estratégia da empresa de Carl Pei para conquistar mercado e não tem problemas em afirmar que deseja concorrer com a Apple.
Uma das razões apontadas para o atraso da chegada aos Estados Unidos (prejudicando esta primeira geração) são as próprias especificações das redes do país, obrigando a novas exigências técnicas para adaptar o equipamento ao mercado. Carl Pei já tinha referido que as operadoras de rede tinham um papel estratégico nesse lançamento.
Veja na galeria imagens do smartphone:
A Nothing refere que continua a aperfeiçoar o seu sistema operativo com a versão Nothing OS 1.5, baseado em Android 13, prometendo uma experiência mais segura e fluída. Aproveitou ainda para introduzir novas funcionalidades, entre elas uma nova aplicação dedicada à meteorologia, adaptado à interface do smartphone. Mas trata-se de uma versão beta, portanto, não finalizada do novo sistema operativo.
A lista de novas funcionalidades é longa e incluem um aumento de velocidade de carregamento das apps em 50%, mais esquemas de cores para o Material You, suporte a múltiplas línguas para apps distintas. Há ainda atualização das opções de privacidade, novo scanner de códigos QR, novo design do Media Control, entre outras.
O CNet avança que a versão do equipamento para os Estados Unidos tem algumas limitações de conetividade, limitando ao uso do 4G na maioria das operadoras. E para os clientes da Verizon é mesmo necessário fazer o pedido ao operador, através do código IMEI do equipamento, para este ser desbloqueado e funcionar. O suporte ao 5G é inexistente, exceto para clientes da T-Mobile que tem apoio parcial.
Como a Nothing referiu anteriormente, o smartphone não foi particularmente desenhado para o mercado dos Estados Unidos, por isso é que este modelo funciona como uma espécie de beta, onde os seus potenciais clientes poderão experimentar e ajudar a empresa a melhorar o equipamento, através do programa Beta Membership. E não esconde que aplicações como o Netflix, YouTube e Google Wallet podem não funcionar corretamente.
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