Tal como prometido, a Samsung lançou em Portugal o seu novo smartphone dobrável, o Galaxy Z Flip, que chega às lojas por 1.529 euros a partir de hoje, dia 21 de fevereiro. Poderá adquiri-lo nas lojas físicas da Samsung e operadoras MEO, Vodafone e NOS. O equipamento foi revelado oficialmente no último Unpacked, na semana passada, juntamente com o Galaxy S20.

O tamanho do ecrã é de 6,7 polegadas e chega em três cores: mirror purple, mirror black e mirror gold, este último destinado a mercados selecionados, mas Portugal não consta na lista. Na caixa poderá ainda encontrar o cabo de dados, adaptador de viagem, uma capa transparente e earphones de ouvido USB-C com tecnologia AKG.

O modelo tem uma câmara dupla, com uma ultra grande angular de 12 MP e outra grande angular de 12 MP. Quanto à câmara selfie tem 10 MP e, no que toca à memória, conta com 8 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento interno. O equipamento tem uma bateria dupla de 3.300 mAh.

Poderá utilizar o equipamento em diferentes ângulos, como por exemplo, pousá-lo numa mesa em 90 graus para que possa ver conteúdos de vídeo. No pequeno ecrã externo é possível ler notificações e outras informações minimalistas, tal como a hora e data, e o estado da bateria, além de poder atender chamadas. Tem o primeiro sistema punch-hole num smartphone dobrável, o chamado "Flex Mode".

Apesar da fabricante mencionar que tem um vidro ultra-fino, "capaz de enfrentar as leis da física", como referiu Rebecca Hirst durante o Unpacked. Mas um teste recente veio contrariar essa informação. O canal de YouTube JerryRigEverything decidiu colocá-lo à prova e os resultados demonstram uma realidade bem diferente daquela que foi prometida pela fabricante sul-coreana.

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“Este ecrã não é, de modo algum, resistente aos riscos”, afirma Zack Nelson, demonstrando que o display do Galaxy Z Flip se assemelha mais ao do Fold ou o do Motorola Razr. Ao realizar furos no ecrã do smartphone, o YouTuber deparou-se com algo que fez levantar ainda mais as suspeitas em relação à possibilidade de este não ser composto por vidro: não havia quaisquer sinais de rachas.

A especialista em reparações iFixit também já submeteu o novo smartphone ao bisturi e deram uma nota muito baixa à dificuldade em repará-lo, referindo a dor de cabeça que é lidar com a cola.