O Parlamento Europeu aprovou uma emenda, a constar numa revisão de uma diretiva europeia, que prevê o uso de um carregador universal em todos os dispositivos com suporte para frequências de rádio. Entre estes dispositivos contam-se os telemóveis básicos e os smartphones, leitores digitais, tablets e consolas portáteis.
A União Internacional das Telecomunicações (UIT) pede agora aos responsáveis europeus que seja incluída na emenda a recomendação L-1000 como standard para os carregadores elétricos. Isto é, os carregadores constituídos por uma saída micro-USB é o caminho a seguir na opinião da UIT.
Uma das justificações que é dada está relacionado com a diminuição de lixo eletrónico que seria possível alcançar. Os fabricantes podiam começar a vender os equipamentos sem carregador incluído, já que aqueles que os utilizadores têm serviriam. Uma experiência da O2 neste sentido provou que quase 80% dos consumidores, quando dada a escolha, prefere não levar um carregador novo para casa.
Apesar de já muitos fabricantes e países do mundo terem adotado a norma L-1000, ela ainda não é uma diretiva que é imposta aos fabricantes de dispositivos eletrónicos. E o primeiro exemplo que vem à cabeça de quem pode sair prejudicado com as novas regras é o da Apple.
A marca da maçã sempre apostou em entradas e carregadores proprietários, sendo que os últimos modelos já vêm equipados com a entrada Lightning. Um típico cabo micro-USB não serve de nada nos iPhone e iPad.
Há outro exemplo de um equipamento portátil e com suporte a redes 3G que faz uso de um sistema de carregamento proprietário. A atual PlayStation Vita da Sony usa uma entrada de carregamento próprio. Mas até a próxima versão da consola a chegar ao mercado também já vai poder ser carregada através de uma entrada micro-USB.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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