Só na segunda metade de 2013 foram comercializados 1,6 milhões de relógios inteligentes, equipamentos que na perspetiva da consultora Canalys têm a definição de smart bands. De acordo com as estimativas da empresa 2014 vai ser o ano do crescimento explosivo para estes dispositivos, vendas que vão continuar a crescer até 2017.
Este ano estima-se que sejam vendidos cerca de oito milhões de smartwatches, subindo o número para 23 milhões em 2015 e para 45 milhões em 2017. A consultora acredita que o sistema operativo Android vai ser "crítico" na afirmação deste mercado tecnológico, sobretudo no campo das aplicações.
Mas o sistema operativo móvel da Google terá que se adaptar melhor aos desafios da nova era de consumos - tal como está a fazer com os Google Glass -, enquanto os fabricantes terão que aumentar a autonomia das baterias e melhorar a precisão dos sensores.
A Canalys considera que nos próximos anos a utilização das pulseiras inteligentes vai estar muito ligada à área da saúde, sobretudo na procura do bem-estar do utilizador - como para exercícios de fitness.
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Na análise feita ao mercado no segundo semestre de 2013 a consultora fez inclusive uma distinção entre tipos de tecnologia wearable. O segmento básico, representado por pulseiras inteligentes de monitorização, num mercado liderado pela Fitbit com 58% de quota, seguida da Jawbon com 21%. Do lado dos smartwatches foi a Samsung quem liderou com 54% das vendas, seguida da Sony com 19% e da Pebble com 16%.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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