De acordo com a Reuters, que cita um grupo de analistas afetos ao mercado tecnológico, as vendas do novo Samsung Galaxy S9 não estão a superar os registos obtidos pelo S8 durante os primeiros meses de mercado. A notícia, escreve a agência, pode ser particularmente alarmante para a marca uma vez que os registos do S8 também se mantiveram abaixo dos números do seu antecessor.

Note que o modelo mais bem sucedido desta linha foi o Galaxy S4, que chegou mesmo a atingir a fasquia dos 80 milhões de unidades vendidas.

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Uma vez que a empresa está prestes a publicar mais um relatório trimestral, referente aos meses de abril, maio e junho, os analistas estimam que a Samsung anuncie uma quebra na venda de smartphones, em comparação com o segundo trimestre de 2017.

A imprensa internacional afirma que esta queda se deve, em parte, ao crescimento das marcas chinesas, com Xiaomi e Huawei a ganhar uma nova preponderância no mercado europeu. Na gama média, por exemplo, a concorrência exercida por estas tecnológicas é apertada, uma vez que apresentam soluções competentes a um preço médio muito inferior aos praticados pela Samsung.

Apesar de tudo, a Samsung continua a ser a marca que mais vende telemóveis em todo o mundo.

Os analistas são da opinião de que este "assalto ao castelo" se deve ao facto de os últimos smartphones da Samsung não terem nada de substancialmente inovador que possa ser considerado "imperdível" por parte de alguns consumidores. O S9, lançado este ano, é um dos melhores exemplos dessa estagnação, uma vez que o telefone não apresenta praticamente nenhuma diferença fraturante relativamente ao S8.

Recorde-se que a empresa sul-coreana está a poucas semanas de apresentar o novo Note 9. Os rumores dizem que a S Pen vai apresentar várias novidades, mas não existem notícias que apontem para uma revolução no que toca à estrutura e características principais do smartphone.

Em contraste, marcas como a Oppo, a Vivo e a Huawei continuam a surpreender com a materialização de conceitos aparentemente futuristas, como é o caso da câmara frontal deslizante, do P20 com três câmaras traseiras ou do Nex, que tem um sensor biométrico embutido no próprio display.