Depois dos primeiros rumores, a Xiaomi já tinha confirmado o lançamento do seu novo smartphone topo de gama, o 12T. E todas as atenções estavam voltadas para a sua câmara fotográfica de 200 MP. O interessante é que a fabricante chinesa decidiu baralhar as cartas e “dar de novo”, descartando a versão Ultra da nova família (para já). A grande surpresa é que tanto a versão standard como a versão Pro vão beneficiar do mesmo módulo fotográfico de alta capacidade, sendo que a versão Standard oferece 108 MP, mas claro, o destaque é a sua versão Pro, com um sensor de 200 MP.
A confirmação foi feita em Munique, a partir do Auditório BMW Welt, permitindo ao SAPO TEK ter um primeiro contacto com o novo smartphone. O evento serviu ainda para a fabricante chinesa revelar alguns aspiradores inteligentes que vão chegar ao mercado em breve, uma nova gama de televisores, wearables e um tablet. Abi Go, responsável de marketing internacional da Xiaomi, destaca a sua missão de entregar tecnologia de ponta nos seus produtos. Em 2022 subiu dois lugares para 266 no Top 500 das empresas mundiais, referindo que subiu no último ano as vendas. Foi investido 43% nos últimos cinco anos em R&D e já pensa no futuro com a tecnologia de condução autónoma e robótica, prometendo o CyberOne, o android humanoide. Fala ainda no Mix Fold 2 e o 12S Ultra como flagships dos seus smartphones. E agora é a vez do Xiaomi de série 12T.
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Relativamente aos dois novos smartphones, estes chegam às lojas portuguesas a partir do dia 13 de outubro, com as respetivas pré-reservas a começarem já esta quarta-feira, dia 5 de outubro, numa campanha que se prolonga até à véspera do seu lançamento, o dia 12 de outubro.
Começando pela versão standard, o seu preço começa nos 649,99 euros, com a configuração de 8/256 GB de memória. Como oferta a quem adquirir na semana de pré-reserva, vai receber gratuitamente o Redmi Watch Lite (preço de venda a 69,99 euros). Quem decidir investir no Xiaomi 12 Pro, que custa 849,99 euros com uma configuração de 12/256 GB, recebe gratuitamente um tablet Redmi Pad de 128 GB, que tem um preço de venda de 329,99 euros. Uma campanha de lançamento agressiva, que no caso da versão Pro pode ser muito interessante.
Considerando o seu “selling point”, a câmara fotográfica, a Xiaomi promete aos utilizadores um novo patamar de experiência ao nível da fotografia mobile. O módulo do 12T Pro é composto por três sensores, auxiliados por algoritmos de inteligência artificial. É destacado a sua capacidade de captar imagens em ambientes noturnos, com fraca iluminação e garantindo uma focagem rápida. A Xiaomi diz que o sistema fotográfico recebeu uma série de otimizações, para não deixar nenhum detalhe de fora, incluindo a captura de objetos em movimento rápido.
Apesar de não ser a primeira fabricante a introduzir o sensor de 200 MP no mercado, esse feito ficou registo pela Motorola com o seu Moto X30 Pro, a Xiaomi conseguiu antecipar a Samsung, que deverá ter esta câmara para o próximo Galaxy S23. Trata-se da mesma tecnologia da Samsung, o sensor ISOCELL HP1 que foi anunciado em 2021, que começou a ser testado por diferentes fabricantes. A versão Pro conta ainda com uma ultra grande angular de 8 MP e uma macro de 2 MP. O sensor principal conta com alguns mimos tecnológicos como estabilizador de imagem ótico (OIS), sensor de zoom 2X, campo de visão de 85º, foco de movimento e suporte a vídeo HDR10+ em 8K. À frente, conte com uma câmara selfie de 20 MP. Fazendo zoom a uma fotografia captada pelo smartphone, será possível observar detalhes até aqui impossíveis de observar, refere a marca.
A versão Standard é um pouco mais "modesta", contando com um sensor ISOCELL HM6 da Samsung, debitando 108 MP, com suporte a estabilizador de imagem ótico (OIS) e vídeo Mega Night. Os sensores secundários são semelhantes ao Pro (8 MP e 2MP), assim como a sua câmara frontal de 20 MP. O sistema Mega Night permite gravar imagens em grande qualidade em ambientes noturnos ou de baixa iluminação.
Os novos smartphones oferecem ainda as novas funcionalidades Xiaomi ProCut e o Ultra Burst, que permitem cortar as imagens e detalhar diferentes focos da mesma fotografia, de forma a criar conteúdos de qualidade profissional. Além de como foi referido, suporta vídeo com resolução a 8K. A empresa explica que o sistema Pro Cut permite cortar elementos da fotografia através de inteligência artificial, transformando-os até cinco fotografias independentes, com a mesma resolução e qualidade do original. O modo ProFocus permite gerar fotografias de zooms, igualmente sem perder qualidade. E o seu novo Burst permite captar até 30 fotografias por segundo, garantindo que os elementos parecem "congelados no tempo".
Segundo referiu ao SAPO TEK Tiago Flores, country director da Xiaomi Portugal, os novos equipamentos oferecem o melhor para as três necessidades que os consumidores portugueses mais procuram: câmara fotográfica de topo, uma bateria com maior autonomia e carregamento rápido, e uma performance geral otimizada, graças aos processadores topo de gama que equipam as duas versões. Todas as otimizações do smartphone prometem maior autonomia, tanto pela eficiência do seu hardware, juntamente com os algoritmos de software desenvolvidos pela marca.
"Com os dois equipamento fornecidos com carregamento de 120 W, estamos a dar uma mensagem ao mercado que queremos democratizar esta velocidade de carregamento. Não é normal que nos dois flagships sejam iguais, mas nesta geração queremos que a versão standard tenha características muito semelhantes ao Pro", destaca ainda que a tendência futura é trazer cada vez mais mais componentes topo de gama para a maioria dos equipamentos da sua oferta.
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Os novos modelos apresentam ainda um ecrã AMOLED CrystalRes de 6,67 polegadas, com uma resolução de 1220p. Suportam AdaptiveSync, ou seja, adaptam de forma dinâmica a taxa de atualização conforme o tipo de conteúdo até 120 Hz, trabalhando a partir de 30 Hz e com suporte a HDR10+. Ambos os modelos apresentam um brilho de 500 nits, True Display e uma taxa de amostragem de 480 Hz. A versão Pro tem mais alguns detalhes técnicos, nomeadamente Dolby Vision, HDR adaptativo e certificação SGS Low Visual fatigue. Os dois smartphones utilizam ainda um sensor debaixo do ecrã para autenticação biométrica de impressões digitais.
Relativamente ao ecrã do Pro, Tiago Flores afirmou que a marca está a testar o melhor que a tecnologia tem para oferecer ao nível do entretenimento, para o tempo que os utilizadores passam a ver séries e outros conteúdos no smartphone, o ecrã vai oferecer maior eficiência, resolução e qualidade de cores. "Estamos muito otimistas com estes equipamentos, dentro da mensagem da Xiaomi que é oferecer a melhor tecnologia a um preço mais justo, na missão de não deixar consumidores de fora".
No interior, a versão Pro do smartphone conta com o processador Snapdragon 8+ Gen 1, o mesmo que equipa a maioria dos equipamentos topo de gama do mercado. Já a versão standard conta igualmente com o processador de gama alta MediaTek Dimensity 8100 Ultra. O CPU da Qualcomm tem mais 16,7% de performance e GPU mais 11%. O sistema de refrigeração do equipamento tem uma câmara de vapor com mais 65% de tamanho que a geração anterior.
Os smartphones contam com uma bateria de 5.000 mAh, com sistema de carregamento rápido HyperCharge de 120 W. A fabricante afirma que em 19 minutos consegue carregar 100% do equipamento, prometendo uma autonomia de 13h30. Além disso, os smartphones promovem bons hábitos de carregamento através do seu AdaptiveCharge, que aprende com as rotinas diárias dos utilizadores, de forma a otimizar a saúde da bateria a longo prazo. A fabricante chinesa explica os utilizadores podem utilizar o smartphone por dois dias sem necessidade de carregar, ou seja, 13,5 horas de ecrã ligado constantemente, contra as habituais 10 horas dos equipamentos com a mesma capacidade de bateria. A fabricante garante que o sistema de carregamento e bateria tem mecanismos de segurança para proteger os utilizadores, com 42 funcionalidades para que nada falhe ao equipamento. Isso inclui 9 sensores de temperatura, que acusam picos anormais de energia.
Os equipamentos têm som estéreo, graças aos seus altifalantes duplos e suporte a Dolby Atmos. Se escolher a versão conte com um sistema de som calibrado pela Harman Kardon. E relativamente à conetividade, ambos são equipamentos 5G e com suporte a Wi-fi 6.
O smartphone apresenta uma textura que a marca diz reduzir as impressões digitais do painel traseiro. Chega ao mercado em três cores: preto, prateado e azul. A campanha de oferta do novo Redmi Pad e o Watch 2 na compra dos novos smartphones é, para Tiago Flores, uma forma de celebrar com os seus fãs, o acesso à mais recente tecnologia a um preço muito competitivo.
O responsável da marca em Portugal reforçou que segundo a IDC, a Xiaomi durante o segundo trimestre do ano, atingiu uma quota de mercado de 30% de unidades, "um marco importante de chegar com esta penetração em Portugal. Mas mais importante que isso, é que os dados da Multidados, referente a este período, coloca a Xiaomi como a segunda marca com maior preferência no país, naquilo que é um orgulho o reconhecimento dos portugueses, não só apenas a parte dos smartphones, como o ecossistema, reconhecendo que a marca está a contribuir positivamente para as suas vidas". Acrescenta que a Xiaomi pretende continuar a acrescentar novas experiências para o seu dia-a-dia. "O nosso objetivo é tornar a vida dos consumidores cada vez mais inteligente, seja dentro ou fora de casa, com o smartphone ou equipamentos para animais domésticos, como os dispensadores de comida e bebedores de água".
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