A Lua não ficou mesmo Azul, como o nome indica, mas gerou bastante interesse e não faltaram fotografias de agências, internautas e até astronautas, que usaram as redes sociais para partilhar as melhores fotos.

O fenómeno da Lua Azul é mais fácil de explicar do que o da Lua de Sangue, ou Lua Vermelha, que já ocorreu este ano em conjunto com o eclipse lunar mais curto de sempre: é preciso que o calendário propicie a ocorrência de duas luas cheias no mesmo mês. E isso aconteceu este mês de julho.

O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) destacou que este é um fenómeno raro, e que a última ocorrência aconteceu em 2012, só voltando a repetir-se em 2018. 

A NASA também estava atenta ao acontecimento, mas quem esteve de olhos postos no Céu não viu mais do que uma Lua Cheia normal, até porque o astro não muda de cor apesar de ser muitas vezes representado com um tom azulado.  

 

A origem da designação da Lua Azul remonta ao século XVI, onde a observação a olho nu parecia conferir essa coloração, mas mais tarde o significado foi atribuído a algo muito raro, explica o OAL. Como o ciclo lunar tem 29,5 dias, é preciso uma combinação de calendário específica para acontecerem duas Luas Cheias no mesmo mês.

Veja ainda um vídeo com a explicação do fenómenol, partilhado pela NASA.