
Fruto dos tempos modernos, a prestigiada Encyclopaedia Britannica vai deixar de ser editada em papel e passar a existir apenas nos formatos digitais.
Ficam para trás quase dois séculos e meio de uma existência pesquisável folha a folha (ou mais precisamente 244 anos de vida), numa decisão que a empresa encara como "mais um começo do que um final", refere a partir do seu site.
"A Encyclopaedia Britannica é provavelmente uma empresa muito diferente daquilo que as pessoas imaginam. Temos muitos produtos de referência além da publicação de enciclopédias. Disponibilizamos soluções de elearning para a sala de aula, por exemplo", refere o presidente da editora Jorge Cauz, num vídeo.
A edição lançada em 2010 será a última em papel, formato que deixará de estar à venda logo que a tiragem dos 32 volumes feita para esse ano se esgote.
De acordo com dados publicados pelo The New York Times, em 2010 terão sido vendidos 8.000 dos 12.000 conjuntos de volumes então impressos. Em 1990, o ano de maior popularidade, foram vendidas 120 mil enciclopédias só nos Estados Unidos.
"Hoje em dia a maior parte dos nossos utilizadores são 'digitais', por isso queremos focar todas as nossas atenções na produção de conteúdos digitais para computadores, tablets e smartphones".
Com o anúncio do abandono da edição impressa, os responsáveis pela empresa convidam os interessados a experimentar a versão online da Enciclopédia Britânica, que terá acesso gratuito durante uma semana.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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