Há uma série de erupções solares a acontecerem desde o dia 4 de setembro, algumas delas de grande magnitude, divulgadas pela NASA e por outras instâncias científicas.
A agência espacial norte-americana identifica uma das “explosões” solares registadas no passado dia 6 de setembro, pelo Solar Dynamics Observatory, como a mais intensa até agora deste ciclo de atividade solar, que começou em dezembro de 2008 e que deverá durar até 2019. A erupção que ocorreu às 08h02 EDT foi classificada como de classe X9.3.
Traduzido por miúdos, a letra “X” refere-se ao nível mais elevado entre os três que categorizam este tipo de fenómeno, sendo que o número acrescenta mais informação sobre a sua “força”: um X2 é duas vezes mais intenso do que um X1, um X3 é três vezes mais intenso e assim sucessivamente, explica a NASA.
Mais recentemente, a 10 de setembro, ocorreu uma de classe X8.2 - que terá inclusive obrigado os astronautas a bordo da Estação Espacial Europeia a "abrigarem-se"- , mas têm sido várias as "manifestações" de classe média registadas noutros dias do mês.
É sabido que estas tempestades solares emitem radiação e outras matérias que podem perturbar o funcionamento dos satélites de comunicação e de GPS, assim como as redes de distribuição elétrica, se “tocarem” a atmosfera superior da Terra. E há quem tenha posto a hipótese de tal ter acontecido durante o furacão Irma, como por exemplo o Serviço Nacional de Meteorologia Espacial espanhol..
A comunidade científica diz que a atividade solar dos últimos dias, apesar de intensa, está dentro da normalidade, mas nas próximas semanas vai continuar a ser observada com maior atenção. Os últimos avisos do Solar Dynamics Observatory antecipavam novos "momentos explosivos" para esta quarta e quinta-feira.
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