Falar em assistentes de inteligência artificial (IA) leva muitas pessoas a pensarem em chatbots online ou “colunas falantes”, estáticas, mas a perspetiva da FAIR é diferente: a equipa de investigação da Meta está a apostar no desenvolvimento de agentes de IA aplicados à robótica.

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O objetivo último é ter robots que podem entender o mundo em redor e aprender os hábitos e preferências das pessoas para as ajudar nas suas tarefas diárias, nomeadamente nas domésticas. Mas antes de colocar os robots no mundo real, é preciso treiná-los.

Entre os desenvolvimentos mais recentes da equipa está o Habitat 3.0, um simulador que permite uma colaboração realista “de larga escala” entre avatares humanos e robots, como limpar um quarto ou cozinhar.

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Habitat 3.0 demonstra um grande avanço face aos seus antecessores Habitat 2.0 e Habitat 1.0, ao permitir que os robots se adaptem a ambientes não estacionários, onde o agente também responde pelas ações e movimentos dos humanos, explica a equipa.

Os esforços de desenvolvimento também estão centrados no Habitat Synthetic Scenes Dataset, um recurso criado para representar casas reais, nomeadamente exemplos de casas cheias de pequenos objetos. Este dataset inclui 211 cenas 3D que contêm 18.656 modelos de objetos do mundo real em 466 categorias semânticas.

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As novidades da Meta na área da inteligência artificial passam ainda pela HomeRobot, uma plataforma que junta software e hardware para pesquisa em “robótica reproduzível”, com foco em Open-Vocabulary Mobile Manipulation.

Esta ferramenta tem uma parte de simulação e outra parte “real”, com vertentes para o robot entender o que vê e o que deve fazer e também formas de ensiná-lo a fazer essas tarefas. Pode funcionar igualmente como uma plataforma de partilha de ideias sobre a melhor forma de  aprender e compartilhar ideias para ensinar robôs a serem úteis.