
É todo um novo mundo que vai permitir a este tipo de câmaras analisar as cenas que registam e interpretá-las. A tecnologia pode ser de grande auxílio para dar alertas em situações em que alguém abandona bagagem num aeroporto ou na identificação de um carro ligado a um crime, com base em vários pormenores das imagens captadas.
A possibilidade chega através da Movidius, uma empresa adquirida recentemente pela Intel, que passou a integrar os seus processadores Myriad nos equipamentos da Hikvision, considerada a maior fabricante de câmaras de segurança ligadas à internet.
Recorde-se que os chips da Movidius já estão presentes noutros dispositivos, nomeadamente nos ligados ao Project Tango, da Google, e no drone Phantom 4, da DJI.
A empresa diz ter desenvolvido os Myriad desde a base, com técnicas de deep learning, sem que estes sobrecarreguem os pequenos processadores e baterias dos dispositivos móveis que integram.
A tecnologia está especificamente focada em visão computacional, o que leva a Movidius a chamar VPU – sigla válida para vision processing unit –, aos Myriad.
Desta forma, é possível processar e analisar um grande volume de dados logo a partir do dispositivo, e desta forma fazer diminuir a quantidade de informação enviada para a central humana, que assentará nos dados de maior importância e não na transmissão contínua de imagens, como habitual.
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